Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Chuva e frio afetam consumo nacional de energia pelo 2º mês seguido, diz CCEE

    Tempo no Sul e Sudeste motivou queda de 2,5% em setembro no comparativo anual

    da Reuters

    O volume elevado de chuvas nas regiões Sudeste e Sul e temperaturas abaixo da média histórica em boa parte do país motivaram uma queda de 2,5% do consumo nacional de energia elétrica em setembro no comparativo anual, segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

    Esse é o segundo mês em que as condições climáticas têm impacto mais expressivo sobre os dados de consumo, disse a CCEE. Em agosto, a instituição registrou avanço de 0,6% do consumo, afetado por uma retração da demanda no mercado cativo, no qual pequenos estabelecimentos comerciais e residências contratam seu fornecimento diretamente das distribuidoras.

    Em setembro, o ambiente regulado voltou a registrar queda, principalmente pelo menor uso de equipamentos de refrigeração, como ar-condicionado. O consumo recuou 6% ante setembro de 2021.

    Já no mercado livre, ambiente no qual indústrias e grandes empresas contratam energia, o consumo cresceu 4,4%, impulsionado pela atividade em setores produtivos importantes, sobretudo aqueles voltados à exportação, disse a CCEE.

    Na abertura regional, os dados mostraram que mais da metade dos Estados tiveram queda no consumo de energia elétrica em setembro, com destaque para Mato Grosso do Sul (-15%) e Rio de Janeiro (-11%), refletindo um maior volume de chuvas e baixas temperaturas nestas regiões.

    Geração de energia

    A CCEE apontou ainda que a produção de energia por usinas hidrelétricas cresceu 24,8% em setembro frente a igual período do ano passado. Como consequência, houve menor participação das termelétricas no fornecimento de eletricidade para o Sistema Interligado Nacional (SIN), com a geração dessas usinas caindo 57%.

    Já em relação a outras fontes, a geração solar registrou aumento de 54,9%, enquanto a produção eólica subiu 18,3%.

    Tópicos