Carro voador vem para melhorar mobilidade urbana e pode ter custo de ‘Uber Black’
Embraer tem fechado consecutivos acordos para a entrega dessas aeronaves elétricas; Previsão é que comecem a circular em 2026
Previstos pela Embraer para começar a circular em 2026, os eVTOLs — ou carros voadores — chegam no Brasil para melhorar a mobilidade urbana. Ou seja, fazer um voo da zona norte à zona sul, por exemplo, e não um voo entre estados, segundo a analista de economia da CNN Priscila Yazbek.
Os carros voadores vão voar na camada entre o topo dos prédios e o controle de tráfego aéreo. Portanto, eVTOL vai coexistir com os helicópteros e drones.
Os valores ainda não foram informados, mas o custo será muito mais barato que um helicóptero, próximo ao custo de um Uber Black.
Isso depende, porém, do eVTOL ser autônomo para não ter custo com piloto, e elétrico, já que os combustíveis representam 30% dos custos de operação de aviões e helicópteros.
Mercado de carros voadores
Os carros voadores estão começando a ser desenvolvidos no mundo por empresas de mobilidade e de aeronáutica. Uma delas é a brasileira Embraer, que tem fechado consecutivos acordos para a entrega dessas aeronaves elétricas.
A Embraer, por meio da Eve, tem 735 eVTOLs encomendados — somando veículos vendidos diretamente e veículos para atender contratos de horas de voo.
Os principais compradores são operadoras de helicópteros, empresas de táxis aéreos e de compartilhamento de aeronaves.
Entre os clientes está a americana Bristow, maior operadora de helicópteros do mundo, a francesa Helipass, principal player de voos de helicóptero em Paris, a Ascent, de Singapura, a Blade, dos Estados Unidos, entre outros. No mercado brasileiro estão Flapper, Helisul e Avantto.
Tem também aéreas comprando eVTOLs do exterior, como a Gol, que comprou da britânica Vertical,e a Azul, que comprou Lilium, da Alemanha.
A Eve só perde em termos de encomenda para a inglesa Vertical.