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    Campos Neto diz que alertou Bolsonaro sobre “desalinhamento” em reajuste de servidores

    Presidente do BC também defendeu a autonomia administrativa da autoridade monetária para uma política de remuneração mais justa e independente

    Anna Russida CNN em Brasília

    Em meio à manutenção da greve de servidores do Banco Central, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, destacou que não tem poder de decisão sobre o reajuste no funcionalismo público. Ele afirmou, no entanto, que alertou o presidente Jair Bolsonaro sobre um desalinhamento no reajuste gerar problemas.

    “Quem tem a caneta é o presidente (Bolsonaro). Estive várias vezes com ele e alertei que um desalinhamento geraria problemas com os servidores e agora vemos (o problema) acontecendo”, disse durante participação em audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (31).

    Ainda de acordo com ele, a diretoria do BC tenta lutar para que a instituição tenha isonomia no reajuste de seus servidores. Nessa linha, Campos Neto também defendeu a autonomia administrativa da autoridade monetária para uma política de remuneração mais justa e independente, “com mais premiação de acordo com a performance”.

    Como forma de reforçar o efeito positivo da autonomia operacional já alcançada, ele citou a liberdade da autoridade monetária na tomada de decisões para controle da inflação mesmo em um ano eleitoral. “Faremos máximo de esforço para trazer a inflação para a meta com nossos instrumentos. […] Não há efeito do ciclo eleitoral sobre a política monetária”.

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