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    Calamidade no RS deve ter impacto neutro ao PIB brasileiro, diz secretário da Fazenda

    Impacto negativo da crise foi calculado em 0,25 p.p., mas tendência é de que medidas de socorro ao estado gerem entre 0,2 p.p. e 0,3 p.p

    Da CNN

    O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou nesta quinta-feira (18) que a calamidade no Rio Grande do Sul, de chuvas e enchentes, deve ter impacto neutro ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024. A fala ocorreu durante divulgação do Boletim Macrofiscal.

    A estimativa da pasta é de que o impacto negativo da calamidade no estado retire cerca de 0,25 ponto percentual (p.p.) do PIB do Brasil em 2024. As medidas para socorro do Rio Grande do Sul, contudo, devem adicionar ao produto de 0,2 a 0,3 p.p. ao longo dos próximos trimestres do ano.

    “Construímos nossas simulações e chegamos à conclusão de que do ponto de vista do produto, os eventos no Rio Grande do Sul tendem a ter impacto neutro no crescimento do PIB brasileiro”, disse.

    Na divulgação, a Secretaria de Políticas Econômicas (SPE) manteve a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2,5% para 2024.

    O ministro Fernando Haddad já havia arrefecido expectativas de revisão para cima do nesta manhã, em entrevista a jornalistas. Na ocasião, disse que pediu “parcimônia” à equipe econômica sobre o dado.

    A pasta informou ainda ter reduzido as expectativas do PIB em 2025, de 2,8% para 2,6%. A mudança repercutiu especialmente a pausa no corte de juros pelo Banco Central em 2024.

    O Boletim ainda elevou a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano, de 3,7% para 3,9%.

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