Cadeia produtiva contribui com R$ 2,1 tri para economia nacional, segundo dirigentes da CNI
Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu o setor produtivo nos três poderes em evento da FIEMG em Belo Horizonte
A cadeia produtiva no Brasil, que, atualmente, contribui com R$ 2,1 trilhões para a economia nacional, foi umas das pautas no segundo dia do Imersão Indústria, maior evento do setor em Minas Gerais, organizado pela FIEMG.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Alban, ressaltou a importância da interlocução entre líderes empresariais e representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
“É possível fomentar o crescimento do setor produtivo ao nível nacional, com apoio de um corpo técnico engajado e qualificado”.
Afirmou o presidente, lembrando ainda da necessidade de as Federações dialogarem com toda a sociedade, a fim de reforçar o impacto da indústria no dia a dia da população.
O diretor de relações institucionais da CNI, Roberto Muniz, também participou do painel, analisando o processo de industrialização do Brasil a partir de 1930, durante a Era Vargas. Oito anos depois, em 1938, foi criada a Confederação Nacional da Indústria. Segundo Muniz, ‘’a atuação de algumas Federações, incluindo a FIEMG, foi fundamental para o nascimento da entidade’’.
O acompanhamento legislativo diário realizado por interlocutores da CNI junto a representantes do poder público na tentativa de alavancar a cadeia produtiva e tornar o ambiente de negócios no país mais seguro foi um dos pontos ressaltados por Muniz.
O dirigente também celebrou as projeções positivas para o setor em 2024, influenciadas pela tramitação da Reforma Tributária e pela criação do programa Nova Indústria Brasil (NIB).
O detalhamento da atuação da entidade em prol da defesa dos interesses do setor produtivo foi abordado por Cássio Borges, diretor jurídico da Confederação.
“ O trabalho do corpo jurídico da CNI é sistêmico, junto às Federações, sindicatos patronais e associações. Preferencialmente, a Confederação, quando atua no poder judiciário, aciona os tribunais superiores, como STF, STJ e TST, por razões legislativas e constitucionais” concluiu.