Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Braskem reverte lucro e registra prejuízo de R$ 1,7 bilhão no 4º trimestre de 2022

    Resultado financeiro ficou negativo em R$ 384 milhões nos últimos três meses do ano

    Beth Moreira, do Estadão Conteúdo

    A Braskem encerrou o quarto trimestre de 2022 com prejuízo líquido de R$ 1,710 bilhão, revertendo lucro líquido de R$ 530 milhões apurado no mesmo período de 2021.

    O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente ficou negativo em R$ 168 milhões entre outubro e dezembro, ante Ebitda recorrente positivo de R$ 6,317 bilhões apurado um ano antes.

    A receita líquida de vendas totalizou R$ 18,990 bilhões no último trimestre do ano, uma queda de 33% ante o registrado no mesmo intervalo do ano anterior.

    O resultado financeiro da Braskem ficou negativo em R$ 384 milhões nos últimos três meses do ano, ante resultado negativo de R$ 2,474 bilhões apurado um ano antes.

    Em seu release de resultados, a empresa afirma que durante o quarto trimestre de 2022, os spreads dos produtos petroquímicos e químicos no mercado internacional continuaram sendo impactados pela dinâmica entre oferta e demanda global.

    “Vários fatores contribuíram para a menor demanda no período, incluindo as medidas da política ‘Covid-zero’ impactando o crescimento da China; e as incertezas do cenário nos Estados Unidos e na Europa. Adicionalmente, o aumento da oferta de produtos com a entrada de novas capacidades de PE e PP em operação nos Estados Unidos e na China também contribuiu para a queda dos spreads petroquímicos e químicos no mercado internacional”, afirma a petroquímica.

    Investimentos

    Ao final de 2022, a companhia realizou investimentos corporativos no valor de aproximadamente US$ 929 milhões, 8% abaixo da previsão de US$ 1,0 bilhão.

    Endividamento

    Em 31 de dezembro, o saldo da dívida bruta corporativa era de US$ 6,8 bilhões, sendo 96% dos vencimentos concentrados no longo prazo e 4% no curto prazo.

    A dívida corporativa em moeda estrangeira representava, no final do trimestre, 87% da dívida total da companhia.

    Em 31 de dezembro de 2022, o prazo médio do endividamento corporativo era de cerca de 13,4 anos, sendo 51% das dívidas concentradas após 2030.

    O custo médio ponderado da dívida corporativa da Companhia era de variação cambial +5,7% a.a..

    Em seu release de resultados, a empresa destaca que o patamar de liquidez de US$ 2,4 bilhões, em dezembro de 2022, garante a cobertura dos vencimentos de dívida nos próximos 60 meses e não considera a linha de crédito rotativo internacional disponível no valor de US$ 1,0 bilhão, com vencimento em 2026.

    Tópicos