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    Brasil ultrapassa marca de 1 milhão de consumidores de energia solar própria

    Setor espera crescimento ainda maior em 2022, com R$ 50 bilhões injetados na economia brasileira e 350 mil novos postos de trabalho

    Do CNN Business

    O Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de consumidores com a própria geração de energia de fonte solar.

    Mesmo com a marca inédita, o setor espera um crescimento ainda maior esse ano, com a possibilidade de injetar R$ 50 bilhões na economia do país e gerar 350 mil postos de trabalho.

    “Esperamos que 2022 seja o melhor ano para a energia solar no Brasil. Isso porque as tarifas continuam subindo, o custo da tecnologia está caindo e existe uma janela de oportunidade de um ano para as pessoas instalarem seus sistemas e garantirem a aplicação da regra vigente até 2045”, afirmou Guilherme Susteras, coordenador da Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovotaica.

    Vale ressaltar que o prazo de 2045 consta em uma lei sancionada no começo de janeiro pelo presidente Bolsonaro, que constitui o Marco Legal da micro e minigeração de energia, modalidades que permitem ao consumidor produzir a própria fonte de energia a partir de fontes renováveis.

    No entanto, apesar do crescimento, a energia solar ainda está bem distante de outros tipos produzidos no Brasil. O total de 1 milhão de consumidores com energia própria do sol representa apenas 1% de todos os consumidores de energia elétrica no país.

    “Apesar do crescimento recente nos últimos anos, nós ainda temos muito a conquistar, tendo em vista que, sozinha, em tese, a geração solar poderia suprir todas as demandas em termos de geração de energia elétrica no país”, disse Pedro Côrtes, professor do Instituto Energia Ambiente da USP.

    No Brasil, o setor público é um dos que menos investe em energia solar, com apenas 0,3%, segundo dados da Absolar.

    O uso dessa fonte na iluminação pública é ainda menor, representando 0,01%. O consumo também é considerado pequeno na indústria, com 2,1%.

    Já entre os produtores rurais, o percentual sobre para 7,6%, e quase dobra ao considerar os setores de comércio e serviços, que representam 13,4%.

    No topo da lista, as residências estão como as maiores produtoras desse tipo de energia, com 76,6%.

    O alto custo da energia elétrica no país e a vontade de consumir uma energia mais limpa são os principais fatores apontados para que cada vez mais telhados ganhem a cobertura de painéis solares, afirmou a associação do setor.

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