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    Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

    Para vice-presidente, Geraldo Alckimin, é necessário criar um ambiente de negócios atrativo para investimentos estrangeiros e que traga previsibilidade econômica

    Amanda Pupo e Célia Froufe, do Estadão Conteúdo

    O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional.

    Desta vez, o recado coube ao vice-presidente da República e titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, feito durante a abertura da reunião ministerial de Comércio e Investimentos do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20).

    É crucial, de acordo com ele, que sejam criados ambientes de negócios que não apenas atraiam investimentos estrangeiros, mas que garantam segurança jurídica e previsibilidade econômica.

    “Nessa mesma linha, destaco mais uma vez o compromisso do Brasil com o fortalecimento de um sistema multilateral de comércio que defende uma reforma e a modernização da Organização Mundial do Comércio, que assegure que as questões do próprio desenvolvimento que aqui defendemos e que permaneçam centrais para todos os países”, afirmou.

    “Apoiamos, assim, um sistema multilateral do comércio, capaz de contribuir para um comércio global mais justo, inclusivo e eficaz”, continuou.

    O vice-presidente disse ter “plena confiança” de que as discussões do G20, voltadas pela cooperação e pelo compromisso com o bem comum, resultarão em avanços significativos para o comércio e o investimento globais.

    “O G20 tem uma responsabilidade única em liderar esse processo e juntos poderemos alcançar os melhores resultados”, avaliou.

    Alckmin voltou a falar da importância de políticas que incentivem a participação de mulheres no comércio, argumentando ser uma prática essencial para que se possa ampliar as oportunidades econômicas e criar um ambiente de negócios mais inclusivo e diverso.

    “Todos nós temos a responsabilidade de garantir que mulheres em todas as partes do mundo tenham acesso equitativo às oportunidades que o comércio global pode oferecer.

    Os acordos de investimento, por sua vez, devem estar alinhados com os princípios do desenvolvimento sustentável e atuarem com energia para que isso ocorra.”

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