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    Canadá autoriza importação de carnes bovina e suína do Brasil, diz ministra

    Ministra da Agricultura está em missão ao Canadá, que inclui a negociação de fornecimento de fertilizantes

    Karine Meloda Agência BrasilDa Reuters

    A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Dias, disse nesta segunda-feira (14) que o Canadá aprovou as importações de carnes bovina e suína do Brasil, de acordo com uma publicação nas redes sociais.

    Cristina, que viajou ao Canadá para conversar com fornecedores locais de fertilizante à base de potássio, afirmou que agora os frigoríficos brasileiros podem exportar produtos para mais de 200 mercados ao redor do mundo, meta que foi colocada pela ministra quando assumiu a pasta, há mais de três anos.

    “Estamos em Ottawa e acabamos de sair do ministério da agricultura canadense com duas ótimas notícias: a abertura do mercado de carne suína e bovina para este país”, disse ela.

    A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) esclareceu em nota que a abertura do Canadá no segmento de suínos é válida, inicialmente, para os estabelecimentos sob inspeção federal em Santa Catarina, pois na época da solicitação inicial aos canadenses, o Estado era o único reconhecido como livre de aftosa sem vacinação, um critério estabelecido pelas autoridades do país.

    “As negociações seguirão em curso para a inclusão, no futuro, de novas áreas já reconhecidas com o mesmo status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”, disse a entidade.

    Conforme dados da associação, as exportações de carne suína de Santa Catarina representam pouco mais de 50% dos embarques do setor no Brasil.

    Na avaliação da ABPA, o Canadá é um dos mais importantes mercados abertos na última década. “Lá, o setor produtivo deverá atuar em complementaridade à produção local, com oferta de produtos premium”, afirmou.

    Procurada, a associação que representa os exportadores de carne bovina Abiec não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

    Sobre a área de fertilizantes, a ministra da Agricultura acrescentou que ainda tem diversas reuniões agendadas para esta segunda-feira no Canadá.

    Como quarto consumidor global de fertilizantes, responsável por cerca de 8% deste volume e como maior importador mundial, o Brasil busca novos mercados de fertilizantes, já que a Rússia, principal fornecedor do país, sofre sanções mundiais por causa da guerra na Ucrânia.

    O Brasil importa cerca de 85% de todo o fertilizante usado na produção agrícola nacional. No caso do potássio, o percentual importado é de cerca de 95%.

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