Bolsas da Ásia fecham em queda, com crescimento chinês abaixo do esperado
Nomura reduziu sua previsão de crescimento econômico da China, citando dados fracos da atividade em julho, o impacto persistente da pandemia e a pior onda de calor em seis décadas
As ações da China e de Hong Kong fecharam em baixa nesta quinta-feira (18), pressionadas por perspectivas de crescimento cada vez mais sombrias para a segunda maior economia do mundo, em meio a surtos de Covid-19, crise imobiliária, onda de calor recorde e um espaço limitado para a flexibilização monetária.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com baixa de 0,87%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,46%.
O índice de Hong Kong Hang Seng, por sua vez, caiu 0,8%.
O Nomura reduziu sua previsão de crescimento econômico da China, citando dados fracos da atividade em julho, o impacto persistente da pandemia e a pior onda de calor em seis décadas.
“A resposta pode ter sido muito pequena, muito tarde e muito ineficiente”, disse o Nomura, que reduziu a previsão de crescimento da China para 2,9% no terceiro trimestre, de 4,0%.
A previsão do PIB para 2023 também foi reduzida, para 5,1%, de 5,5%, e o Nomura espera “uma nova rodada de cortes” nas próximas semanas por outras corretoras.
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,96%, a 28.942 pontos.
- Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,80%, a 19.763 pontos.
- Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,46%, a 3.277 pontos.
- O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,87%, a 4.180 pontos.
- Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,33%, a 2.508 pontos.
- Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,44%, a 15.396 pontos.
- Em SINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,33%, a 3.273 pontos.
- Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,21%, a 7.112 pontos.