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    Bolsas da Ásia fecham em baixa, de olho em lockdowns na China e riscos de recessão

    No começo da semana, o governo chinês decretou lockdowns em regiões que tiveram aumento nos casos de Covid-19

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta quarta-feira (6), em meio a temores renovados com a situação da Covid-19 na China e a possibilidade de uma recessão mundial.

    Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 1,43% hoje, a 3.355,35 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,15%, a 2.207,20 pontos.

    No começo da semana, o governo chinês decretou lockdowns em regiões que tiveram aumento nos casos de Covid-19, num momento em que bloqueios motivados pela doença vêm sendo removidos em Xangai.

    “Embora investidores venham tentando precificar que o pior da pandemia na China já passou, qualquer leve avanço nos casos vai trazer à tona os riscos de restrições econômicas, o que levará à reversão de algumas apostas de alta”, comentou o estrategista de mercado do IG, Yeap Jun Rong.

    Também pairam nos mercados globais preocupações de que a disparada da inflação e a tendência de aperto monetário levem a economia mundial a uma recessão. Esse fator derrubou as bolsas europeias e causou forte volatilidade em Wall Street na última terça.

    Em outras partes da Ásia, o índice japonês Nikkei teve queda de 1,20% em Tóquio nesta quarta, a 26.107,65 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 1,22% em Hong Kong, a 21.586,66 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 2,13% em Seul, a 2.292,01 pontos, e o Taiex cedeu 2,53% em Taiwan, a 13.985,51 pontos.

    Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho, com baixa de 0,52% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 6.594,50 pontos.

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