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    BNDES está aumentando em 50% dividendos pagos ao Tesouro, diz Mercadante

    Mercadante disse ainda que o BNDES é o banco de desenvolvimento que mais investe no segmento no mundo e que a instituição tem aliança com 20 bancos de desenvolvimento para preservar e restaurar a Amazônia

    Estadão Conteúdo Daniela Amorim, Denise Luna, Juliana Garçon e Rayanderson Guerra, do Estadão Conteúdo

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (12) que a instituição está aumentando em 50% os dividendos pagos ao Tesouro, em um momento em que o País vive um desafio fiscal.

    “Temos o desafio fiscal, temos de estabilizar a relação dívida/PIB”, comentou.

    “O BNDES está aumentando em 50% os dividendos pagos ao Tesouro.”

    Mercadante destacou o papel do Brasil como produtor de energia fóssil e, também, no processo de transição energética.

    “Temos a matriz energética mais limpa do mundo”, frisou. “Somos um país grande produtor de energia fóssil, mas que fez transição energética muito antes.”

    O executivo sublinhou que o perfil da matriz energética do Brasil – “a mais limpa do G20” – é uma vantagem competitiva definitiva para a descarbonização da economia.

    “Queremos liderar a transição energética”, disse a uma plateia formada por líderes globais, para então conclamar os presentes para que façam logo investimentos no Brasil. “Quem chega cedo, bebe água limpa.”

    Mercadante disse ainda que o BNDES é o banco de desenvolvimento que mais investe no segmento no mundo e que a instituição tem aliança com 20 bancos de desenvolvimento para preservar e restaurar a Amazônia.

    “O Brasil já reduziu em 50% o índice de desmatamento.”

    O presidente do BNDES comentou que o Brasil vive um momento positivo, com indicadores mostrando que a massa de trabalhadores ocupados e a massa salarial são recordes, com a renda média crescendo 6,1% ao ano.

    “Temos desafios imensos, mas temos o compromisso profundo de combater a pobreza.”

    Em relação ao panorama internacional, Mercadante apontou ainda que os países do Sul vêm enfrentando crescente protecionismo de mercados desenvolvidos, como EUA e Europa.

    “Estamos enfrentando protecionismo comercial mais acentuado dos países industrializados”, disse, sublinhando que as economias desenvolvidas estão liberando subsídios não reembolsáveis como nunca antes visto e enfatizando a necessidade de diálogo.

    “Precisamos de mais discussões Norte-Sul”, disse, para então defender o adensamento das cadeias produtivas no Sul global.

    O presidente do BNDES participa do evento Invest in Dignity, do Future Investment Initiative (FII) Institute, organização sem fins lucrativos apoiada pelo FIP (fundo soberano da Arábia Saudita) e 30 empresas globais.

    O evento, que abrange lideranças e investidores globais, é realizado no hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio.

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