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    BNDES aprova R$ 180 milhões do Fundo Amazônia para Corpos de Bombeiros de 4 estados

    Amapá, Amazonas, Pará e Roraima poderão usar os recursos, não reembolsáveis, para contratação de equipes, equipamentos e veículos

    Pedro Teixeirada CNN , em Brasília

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a destinação de recursos do Fundo Amazônia para fortalecimento dos Corpos de Bombeiros dos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima.

    Cada estado vai receber R$ 45 milhões, de um total de R$ 405 milhões de recursos não reembolsáveis disponíveis para o apoio às corporações que combatem incêndios.

    Desse montante, o BNDES já havia contratado as operações com os estados do Acre, com R$ 21,7 milhões, e Rondônia, com destinação de R$ 34 milhões, para Corpos de Bombeiros.

    Os recursos do Fundo Amazônia devem ser usados para duas frentes nos estados: aparelhamento e estruturação dos Corpos de Bombeiros — que receberão mais de 90% do investimento —, e desenvolvimento das ações de prevenção, combate, monitoramento e fiscalização, com o restante dos recursos.

    A destinação de R$ 405 milhões para os estados da Amazônia que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios florestais foi aprovado pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) no final do ano passado.

    Para aparelhamento e estruturação das corporações, estão incluídas as ações para aquisição de máquinas e equipamentos, aquisição de equipamento de uso individual (botas, capacetes, conjuntos de proteção multi-incêndio) e realização de obras civis e instalações.

    “Esse é um projeto absolutamente prioritário para o país. O Brasil está sentindo cotidianamente a pressão da crise ambiental e estamos atuando para permitir um combate mais efetivo aos incêndios”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    Já na frente de prevenção e monitoramento, estão previstas ações como capacitação de agentes públicos e grupos locais em prevenção e combate a incêndios florestais ações educativas para agentes municipais, produtores rurais, comunidades indígenas e realização de campanhas educativas para comunidades.

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