BC deixou fresta para possibilidade de mais altas da Selic, diz ex-diretor do BC
Luiz Fernando Figueiredo comentou sobre a nova alta de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic
Em entrevista à CNN, nesta quarta-feira (4), o ex-diretor do Banco Central (BC), Luiz Fernando Figueiredo, avaliou que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deixou uma “fresta” para a possibilidade de novas altas da taxa básica de juros do Brasil, a Selic.
O comitê anunciou nesta quarta-feira alta de 0,5 ponto percentual na taxa de juros. Com isso, a Selic foi de 13,25% para 13,75% ao ano, mesmo patamar de dezembro de 2016.
Principal instrumento de política monetária do BC para controlar a inflação, a Selic influencia todas as taxas de juros do país, como as de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
O especialista comentou também sobre a importância da dívida pública. Segundo Figueiredo a dívida do Brasil é alta e não garante um arcabouço fiscal para que gastos possam ser realizados.
Veja mais no vídeo acima.