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    BC argentino interrompe altas de juros após inflação menor que o esperado

    Banco central da Argentina encerrou o ciclo de aperto com a taxa de referência em 75%, depois que inflação de setembro veio em 6,2% ante agosto

    da Reuters

    O banco central da Argentina manteve a taxa básica de juros estável nesta sexta-feira (21), após dados melhores do que o esperado do núcleo da inflação de setembro, pausando um dos ciclos de aperto monetário mais agressivos do mundo.

    Na semana passada, a Reuters informou exclusivamente que o banco central argentino deveria manter a taxa básica estável em 75%, encerrando um ciclo de aperto que viu a taxa básica subir sucessivamente a cada mês, de 38% no início do ano.

    O banco central disse em comunicado que “vai continuar monitorando a evolução dos preços” e que seguirá “empregando ativamente” a taxa de juros na política monetária.

    A taxa de inflação mensal da Argentina ficou abaixo do esperado em setembro, em 6,2%, mais baixa do que em agosto e abaixo das previsões dos analistas de um aumento de 6,7%, um raro alívio para a economia em apuros.

    O núcleo da inflação de setembro ficou em 5,5%.

    A inflação anual ainda deve chegar a 100% até o final do ano, uma das taxas mais altas do mundo, conforme o país enfrenta uma ampla gama de crises econômicas e uma moeda fraca.

    A inflação nos 12 meses até setembro atingiu 83%, enquanto o governo do presidente Alberto Fernández luta para conter a alta de preços que está minando os salários e as economias dos argentinos.

    Os preços subiram 66,1% nos primeiros nove meses do ano.

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