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    Banco Mundial vê risco inflacionário global “significativo” com alta na energia

    Banco disse que os preços da energia devem começar a cair no segundo semestre de 2022 com redução nas restrições de oferta

    Andrea Shalalda Reuters

    Os preços da energia devem ter apenas leve alta em 2022, depois de saltarem mais de 80% em 2021, alimentando riscos significativos de curto prazo para a inflação global em muitos países em desenvolvimento, informou nesta quinta-feira (21) o Banco Mundial em seu último relatório Commodity Markets Outlook (cenário para o mercado de commodities).

    O banco multilateral de desenvolvimento disse que os preços da energia devem começar a cair no segundo semestre de 2022 à medida que as restrições de oferta diminuem, com os preços fora energia, como os de agricultura e metais, também diminuindo após fortes ganhos em 2021.

    “O salto nos preços da energia apresenta riscos significativos de curto prazo para a inflação global e, se sustentado, também pode pesar no crescimento dos países importadores de energia”, disse Ayhan Kose, economista-chefe e diretor do Grupo de Perspectivas do Banco Mundial, que produz o Commodity Markets Outlook.

    “A forte recuperação dos preços das commodities está se revelando mais pronunciada do que o projetado anteriormente. A volatilidade recente dos preços pode complicar as escolhas políticas, uma vez que países se recuperam da recessão global do ano passado”.

    O banco observou que alguns preços de commodities subiram ou ultrapassaram em 2021 níveis vistos pela última vez uma década atrás.

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