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    Auxílio emergencial: Fraudes vão de empresários a pessoas que moram no exterior

    Segundo ministro Wagner Rosário, governo vai identificar origem de cadastros por suspeita de fraudes em solicitações

    Da CNN, em São Paulo

    Em meio a pagamentos que já passam de 53 milhões de pessoas, o governo federal intensifica investigações para identificar fraudes no recebimento do auxílio emergencial, benefício de R$ 600 pago pelo governo a informais e desempregados de baixa renda.

    Segundo o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, as apurações em andamento estão cruzando a base de dados do benefício com outras à disposição do governo federal.

    Entre alguns exemplos dados por Rosário em fala à imprensa nesta terça-feira (26), estão sócios de empresas com funcionários registrados (74 mil pessoas), proprietários de veículos com valor de mercado acima de R$ 60 mil e de embarcações. Também estão no radar cerca de 86 mil pessoas que doaram mais de R$ 10 mil para campanhas eleitorais em 2018 e pessoas com domicílio fiscal no exterior.

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    Não necessariamente os CPFs cadastrados significam que estas pessoas cometeram fraude. Segundo Rosário, a investigação agora passa a analisar a origem dos cadastros, a partir dos IPs (código de acesso à internet) e de informações dos telefones celulares.

    Há a preocupação de que fraudadores possam utilizar documentos de terceiros para inscrições fraudulentas. Outra linha de trabalho é a de presos, cadastrados para receber o benefício apesar de terem o sustento assegurado no sistema prisional. 

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