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    Atingido por sanções, principal banco da Rússia deixa Europa

    Sberbank, maior instituição bancária russa, culpou grandes saídas de caixa e ameaças a funcionários e propriedades após início da guerra na Ucrânia

    da Reuters

    O Sberbank, maior banco da Rússia, deixou quase todos os mercados europeus, culpando grandes saídas de caixa e ameaças a seus funcionários e propriedades após a invasão russa à Ucrânia e as sanções ocidentais subsequentes.

    A medida parecia inevitável depois que o Banco Central Europeu (BCE) ordenou o fechamento do braço europeu do banco, alertando que seria levado a um quadro de insuficiência por causa de uma corrida de saques provocada pela invasão, que Moscou chama de “operação especial”.

    A notícia veio nesta quarta-feira (2), quando o Sberbank, controlado pelo Estado russo, relatou lucros anuais recordes para 2021.

    O banco disse que não era mais capaz de fornecer liquidez para subsidiárias europeias após uma ordem do banco central da Rússia, que busca preservar a moeda estrangeira.

    Mas afirmou que capital e ativos eram suficientes para pagar todos os depositantes.

    A medida destaca a pressão que algumas empresas russas estão enfrentando por medidas sem precedentes do Ocidente para isolar Moscou, incluindo sanções ao seu banco central e a exclusão de alguns de seus bancos do sistema global de pagamentos Swift.

    A presidente do banco central russo, Elvira Nabiullina, disse nesta quarta-feira que a economia do país enfrenta uma situação extrema e está fazendo todo o possível para garantir que o sistema financeiro possa lidar com qualquer impacto.

    “Na situação atual, o Sberbank decidiu deixar o mercado europeu”, afirmou em comunicado.

    “Os bancos subsidiários do grupo enfrentaram saídas anormais de caixa e ameaças à segurança de seus funcionários e filiais.”

     

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