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    Ataque revela fragilidade na estrutura energética dos EUA, diz analista

    Thiago de Aragão, da Arko Advice, diz que a questão cibernética é um dos pontos centrais na linha de defesa e de nacional do governo de Joe Biden

    Thais Herédiada CNN

     

    O ataque ao maior oleoduto dos Estados Unidos por hackers expõe uma fragilidade da infraestrutura energética dos Estados Unidos. A avaliação foi feita à CNN pelo cientista político brasileiro que mora em Washington, Thiago de Aragão, da Arko Advice.

    “Ele é algo sério porque mostra uma fragilidade crítica na estrutura energética americana. Ao que tudo indica, o ataque teria sido uma atuação de um grupo isolado para ganho de dinheiro, não algo ligado a algum serviço de inteligência de outro país. Mas isso não reduz a preocupação com essa exposição”, disse o analista.

    Em um curto comunicado foi publicado pelo site DarkSide, o grupo suspeito de hackers disse que o objetivo do ataque era mesmo “ganhar dinheiro, não criar problemas para a sociedade”, diz o comunicado que não faz menção direta à colonial Pipeline, empresa operadora do oleoduto.

    Para o cientista político ouvido pela coluna, a questão cibernética é um dos pontos centrais na linha de defesa e de nacional do governo de Joe Biden.

    “Biden está em diálogo e fazendo parcerias com a Estônia e a Índia para contenção de ataques cibernéticos. A Estônia para monitorar ações na Rússia e a Índia, de olho na China. Um ataque como este do fim de semana, revela uma fragilidade mas não é um fato que coloque os Estados Unidos contra um país”, avalia Thiago de Aragão.

    Os mercados internacionais começaram a segunda-feira reagindo com alta no preço do barril de petróleo, mas a preocupação se dissipou com avanço das investigações e a reação do governo americano, liberando transporte dos combustíveis por caminhões.

    A ação dos hackers desconectou completamente a rede do oleoduto e roubou mais de 100 GB de informações. O duto transporta mais de 2,5 milhões de barris de óleo por dia, o que corresponde a 45% do abastecimento de diesel, gasolina e querosene de aviação da costa leste americana.

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