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    Atacar preços dos combustíveis com desoneração sairá mais caro, diz economista

    Especialista avalia que proposta anunciada pelo governo pode pesar sobre a dívida pública e gerar poucos impactos ao bem-estar da população

    Do CNN Brasil Business , em São Paulo

    Em entrevista à CNN, nesta segunda-feira (6), o economista e pesquisador da FGV Samuel Pessôa comentou sobre a proposta anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de combustíveis seja zerado com compensação aos estados pela perda com arrecadação, por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

    Para o especialista, solução pensada pelo governo faz parte de “políticas públicas de desoneração” que, segundo Pessôa, “saíra muito mais caro e com um impacto sobre o bem-estar muito menor”.

     

     

    O economista avalia que proposta pode pesar sobre a dívida pública, sendo uma variável “macroeconomicamente relevante”. O pesquisador avalia ainda que medida também pode interferir negativamente nos resultados do PIB brasileiro.

    Além disso, Pessôa comentou sobre o PLP 18/22, que considera essenciais bens e serviços relativos a combustíveisenergia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Dessa maneira, o projeto propõe fixar um teto de 17% do ICMS que incide sobre esses bens e serviços.

    Para o economista, o projeto “é uma interferência do Congresso Nacional na autonomia dos estados. Teoricamente, essa questão do imposto deveria ser decidida pela assembleia legislativa de cada um deles”, afirmou.

    Veja mais no vídeo acima.

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