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    Arrecadação federal avança pelo 3º mês consecutivo, com R$ 153,9 bi em outubro

    O resultado acumulado de janeiro a outubro ainda registra queda real de 9,45% em relação ao mesmo período do ano passado

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

    A arrecadação de impostos e contribuições federais totalizou R$ 153,938 bilhões em outubro, valor que representa alta real de 9,56%, ante o mesmo mês de 2019. Foi o terceiro mês consecutivo em que o recolhimento de tributos registrou crescimento real após quedas de janeiro a julho. 

    O avanço no mês de outubro sinaliza uma aceleração da arrecadação que havia crescido apenas 1,33% e 1,97%, respectivamente, em agosto e setembro. O resultado também foi o melhor para meses de outubro desde 2016, quando somou R$ 170,255 bilhões.

    O resultado da arrecadação serve de indicativo para o desempenho da economia brasileira: quando a atividade econômica não está bem, o recolhimento de tributos diminui. A alta na produção industrial, na venda produtos e serviços, são fatores que ajudam a puxar a arrecadação para cima. 

    Em outubro a venda de bens e a produção industrial avançaram 7,40% e 4,40%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Apesar do resultado positivo na arrecadação, a venda de serviços despencou 7,20%, ainda impactado pelo distanciamento social.

    De acordo com a Receita, o resultado de outubro também foi impulsionado por uma alta real de 17,97% na arrecadação do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e na Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Juntos os dois impostos somaram R$ 31,8 bilhões em outubro.

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    Os números foram divulgados pela Secretaria da Receita Federal nesta terça-feira (24). 

    Por outro lado, o resultado acumulado de janeiro a outubro ainda registra queda real de 9,45% em relação ao mesmo período do ano passado. O recolhimento de tributos federais somou R$ 1,180 trilhão no acumulado dos dez primeiros meses do ano.

    Este é o pior valor para o período desde 2010, quando o resultado somou R$ 1,164 trilhão. No mesmo período do ano passado, o montante era de R$ 1,323 trilhão. 

    No período acumulado, o resultado foi influenciado fortemente pelos impactos da pandemia de Covid-19 na economia, que, até outubro, atrasou o recolhimento de R$ 48,052 bilhões em impostos e contribuições.

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