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    Arrecadação da previdência privada aberta cresce 72% até agosto, diz Fenaprevi

    Cerca de 11 milhões de pessoas contrataram a modalidade e fundos captaram R$ 42,3 bilhões

    Marien Ramosda CNN*

    Nos primeiros oito meses deste ano, a arrecadação da previdência privada aberta — não ligada ao INSS — cresceu 72,3% em relação ao mesmo período do ano passado, somando R$ 42,3 bilhões, diz a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

    O número é resultado do aumento de 17,9% de aportes recebidos, no total de R$ 130,8 bilhões, menos o montante resgatado, de R$ 88,5 bilhões no período.

    Segundo Guilherme Almeida, especialista em educação financeira da Suno Research, esse aumento da arrecadação pode ser explicado por um cenário do mercado de trabalho mais positivo.

    “A gente viu o desemprego nas mínimas históricas, uma geração de emprego formal muito forte e a renda das famílias também vem apresentando sucessivos recordes. Esta renda é disponível para consumo, para quitação de compromissos financeiros e também para investimentos”, afirma Almeida.

    Ele ainda ressalta que a necessidade de possuir uma reserva de emergência se intensificou após a pandemia de Covid-19.

    Segundo a entidade, em agosto 11,2 milhões de pessoas contrataram a modalidade, que pode ser adquirida por qualquer cidadão e administrada pelas seguradoras em parceria com bancos, corretoras de investimentos e seguros — seja para aposentadoria ou planos futuros.

    Isso soma mais de 14 milhões de planos de previdência privada aberta, dos quais 80% eram da modalidade individual.

    “Apesar do avanço, esse contingente representa apenas 7% da população com 18 anos ou mais no país, deixando claro o potencial de expansão do setor”, diz a Fenaprevi.

    Quanto aos modelos, atualmente existem dois tipos: o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) — os quais se diferenciam na incidência do imposto de renda (IR).

    Conforme a Fenaprevi, o VGBL foi responsável por 63% dos planos comercializados, captando R$ 120 bilhões até agosto deste ano.

    Enquanto o PGBL teve participação de 22% e restante das contratações corresponde a planos tradicionais.

    Para o próximo ano, “comparativamente a períodos anteriores, a expectativa acaba sendo positiva”, diz o especialista da Suno Research.

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    *Sob supervisão de Gabriel Bosa

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