Arrecadação avança em dezembro, mas fecha 2023 com queda de 0,12%, diz Receita
Resultado foi influenciado por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente de IRPJ e CSLL, tanto em 2022 quanto em 2023
A arrecadação federal cresceu 5,15% em dezembro de 2023, em relação ao mesmo período de 2022, totalizando R$ 231,2 bilhões em receitas. É o melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em 1995.
No entanto, no período acumulado de janeiro a dezembro do ano passado, o valor alcançado foi de R$ 2.318.120 trilhões, representando queda de 0,12%, na comparação interanual.
Os números foram divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (23).
Segundo a pasta, o resultado foi influenciado por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente de IRPJ e CSLL, tanto em 2022 quanto em 2023.
De acordo com a receita, caso esses fatores não tivesse ocorrido, haveria um crescimento real de 3,05% na arrecadação do período acumulado e um acréscimo real de 4,54% na arrecadação do mês de dezembro.
Os principais fatores que impactaram a arrecadação, segundo a Receita Federal foram:
Rendimentos de capital, que apresentaram uma arrecadação de R$ 25,2 bilhões, com destaque para as aplicações de renda fixa;
Arrecadação de R$ 3,9 bilhões decorrentes da tributação dos fundos exclusivos;
PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 39,6 bilhões;
Receita Previdenciária alcançou uma arrecadação de R$ 79 bilhões;
Rendimentos de residentes no exterior que apresentou uma arrecadação de R$ 10,1 bilhões