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    Argentina sobe imposto de exportação de farinha e óleo de soja a 33% até dezembro

    País é o principal exportador mundial de farinha e óleo de soja

    Lucila SigalMaximilian Heathda Reuters

    O governo argentino anunciou neste sábado (19) o aumento de 31% para 33% das tarifas sobre exportação de farinha e óleo de soja e a criação de um Fundo Estabilizador de Trigo, com a intenção de controlar os preços domésticos, após o presidente Alberto Fernández declarar “guerra contra a inflação“.

    Por meio de dois decretos publicados no Diário Oficial do país, o governo oficializou o aumento das alíquotas, suspendendo até 31 de dezembro um decreto de 2020 que reduzia os impostos de exportação de farinha e óleo de soja para 31% e restabelecendo o valor de 33%.

    A Argentina é o principal exportador mundial de farinha e óleo de soja. Uma alta de dois pontos no imposto implicaria uma arrecadação tributária adicional de US$ 425 milhões ao governo de Fernández, de acordo com relatório da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC).

    Em outro decreto, o governo anunciou a criação de um fundo “com o objetivo de estabilizar o custo da tonelada de trigo comprada por moinhos argentinos”.

    Entre as razões para tomar tais medidas, o governo disse que a invasão da Rússia na Ucrânia tem afetado de forma significativa o abastecimento global de produtos agrícolas.

    “A nova conjuntura internacional impõe a tomada de medidas urgentes que contribuam para a estabilização dos preços internos de produtos essenciais para a alimentação dos argentinos e das argentinas, assim como manter um volume adequado às necessidades de abastecimento do mercado interno”, indicou o decreto.

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