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    Argentina reduz taxa de juros para 60% em meio a otimismo com inflação

    Banco Central faz segundo corte neste mês com otimismo sobre o aumento de preços, que hoje sobem quase 300% ao ano

    Sede do BC da Argentina em Buenos Aires
    Sede do BC da Argentina em Buenos Aires REUTERS/Enrique Marcarian

    Reuters

    O banco central da Argentina reduziu a taxa de juros de referência de 70% para 60% ao ano, informou a autoridade monetária nesta quinta-feira (25), no segundo corte na taxa básica neste mês, à medida que o governo se torna cada vez mais confiante em conter a inflação.

    O corte de juros ocorre em meio ao crescente otimismo do banco central quanto à redução da taxa de inflação mensal mais rapidamente do que o esperado pelos analistas, o que é fundamental para a recuperação econômica do país, onde os preços sobem quase 300% ao ano.

    A decisão confirma uma notícia anterior da Reuters, citando três fontes do setor financeiro local, que disseram que o órgão de definição da política monetária havia avisado operadores sobre o corte de 10 pontos em um memorando.

    Há duas semanas, o banco central da Argentina cortou a taxa de juros básica em mais 10 pontos percentuais, citando uma desaceleração “acentuada” da inflação em meio a uma dura e dolorosa campanha de austeridade sob o comando do novo presidente libertário Javier Milei.

    As políticas fiscais rígidas de Milei estimularam o ânimo dos investidores na Argentina, impulsionando ações, títulos e o peso, mas os níveis de pobreza estão aumentando junto com a recessão econômica, à medida que a atividade, a produção e o consumo caem.