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    Após alta por reajuste da Petrobras, preços da gasolina e do diesel recuam, diz ANP

    Demais combustíveis apresentaram alta nos preços nesta semana

    Beatriz Puenteda CNN , no Rio de Janeiro

    A gasolina e o diesel apresentaram preços menores nos postos de abastecimento nesta semana. As informações são do boletim de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta sexta-feira (25).

    A gasolina comum teve uma retração de 0,7% no valor do litro, chegando a R$ 7,210. Já o diesel ficou 1,3% mais barato do que na semana anterior, custando R$ 6,564.

    A gasolina aditivada e o diesel S-10 também tiveram retração no preço médio encontrado nos postos de combustíveis. As quedas foram, respectivamente, de 0,7% e 1,1%.

    Todos os demais combustíveis, GLP, GNV e etanol, apresentaram alta. O gás natural veicular chegou a R$ 4,750. O litro do etanol está custando R$ 4,952.

    O que teve o maior aumento foi o gás liquefeito, que registrou o preço médio de R$ 113,24 frente aos R$ 112,54 da última divulgação.

    Na semana passada, todos os combustíveis registraram alta por conta do reajuste da Petrobras. A empresa anunciou, no início do mês, um aumento de 18% para a gasolina e 25% para o diesel.

    O gás de cozinha passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg.

    No mesmo dia do anúncio da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o Projeto de Lei Complementar (PLP) que prevê a cobrança única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, inclusive importados. O ‘ICMS único’ também se estenderá para o gás natural e para o querosene de aviação.

    Na quarta-feira (23), o governo brasileiro anunciou que vai aumentar a produção de petróleo em cerca de 10% para tentar ajudar na estabilização do mercado internacional de petróleo. O Brasil deve, segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, aumentar a produção em cerca 300 mil barris de petróleo por dia.

    No dia seguinte, o diretor-geral da ANP, Rodolfo Henrique Saboia, não garantiu que o aumento da produção vai impactar diretamente nos preços dos combustíveis no país.

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