Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Apesar de debandada na equipe, Guedes diz a auxiliares que fica no governo

    Ministro da Economia diz a auxiliares que está firme também com o propósito de não mexer no teto de gastos

    Basília Rodriguesda CNN

    A auxiliares, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou que fica no governo, apesar da debandada na equipe. Mas está firme também com o propósito de não mexer no teto de gastos. Se isso ocorrer, um auxiliar muito próximo de Guedes descreveu à CNN que pode “desarranjar tudo”.

    Desde o início do governo, já foram doze baixas entre secretários, diretores e presidentes de bancos públicos.Guedes tem dito que a equipe trabalha muito e não é reconhecida por isso. 

    Leia mais:
    Para reagir à debandada, Guedes defende avanços de reformas e privatizações
    Para Mourão, Salim e Uebel ficaram ‘exasperados’ com lentidão da máquina pública
    Salim Mattar, após pedir demissão: ‘A política não tem interesse em privatizar’

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante palestra no Distrito Federal
    O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante palestra no Distrito Federal
    Foto: Wilson Dias/Agência Brasil (12.fev.2020)

    A insatisfação não é novidade, mas a saída de mais auxiliares nesta terça-feira deixou o ministro sem alternativa senão reconhecer a frustração com o desempenho na implementação da agenda liberal – uma das principais bandeiras do governo de Jair Bolsonaro.

    Em maio, a permanência do “superministro” também foi colocada em xeque, após a saída do ministro da Justiça Sérgio Moro. Entre aqueles que aconselharam Guedes a sair, está o governador de São Paulo, João Dória. 

    Equipe motivada 

    Secretários que continuam na equipe procurados nesta manhã pela CNN adotaram discurso positivo. Há expectativa de que o governo coloque em prática a medida de liberar empréstimos a micro e pequenos empresários que já utilizam maquininhas de cartão de crédito em seus estabelecimentos. 

    Haveria uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta semana, o que não foi confirmado até agora.
    “Claro que tem clima! Agenda econômica segue firme e forte”, afirmou um secretário.

    O espírito de motivação contrasta com a debandada. Há menos de quinze dias, o então secretário responsável pelas privatizações, Salim Mattar, que pediu demissão ontem, afirmou que estava motivado e continuaria na equipe.