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    Ao FMI, Pacheco diz que não há motivos para desacreditar o Brasil

    O presidente do Senado disse em reunião com a instituição que há caminho para retomada pós pandemia

    Reuters

     

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta segunda-feira ter defendido, em reunião com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), que não há motivos para desacreditar o país e que há uma rota a ser seguida após a fase crítica da pandemia.

    O senador citou medidas já tomadas pelo Brasil nos últimos anos, como a aprovação da reforma da Previdência, revisão das leis trabalhistas, aprovação da autonomia do Banco Central e o novo Marco do Saneamento Básico, além da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que traz gatilhos a serem acionados em caso de crise fiscal.

     

    “(Temos) uma perspectiva muito concreta de minha parte, e do presidente (da Câmara) Arthur Lira (PP-AL) de aprovar as demais propostas que estão em trâmite no Congresso Nacional”, afirmou, em entrevista à CNN, citando capitalizações, as reformas administrativa e tributária e propostas setoriais, como as da infraestrutura.

    “Não há porque desacreditar o Brasil. Definitivamente não há porque desacreditar o Brasil”, defendeu, ponderando, no entanto, que o foco no momento é o enfrentamento à pandemia.

    “No pós-crise, no pós-pandemia, nós já temos um caminho para a recuperação econômica do Brasil e é muito importante que tenhamos essa crença no Brasil, foi isso que transmiti a esses investidores”, explicou.

    Pacheco teve uma reunião na manhã desta segunda-feira com representantes do FMI.

    O presidente do Senado voltou a dizer que o Orçamento deste ano foi aprovado no Congresso com a participação ativa do governo, seja por meio de seus líderes, seja pelo acompanhamento de integrantes da equipe técnica do Ministério da Economia, mas deixou a porta aberta a negociações para correção de eventuais distorções.

    Para ele, a discussão do Orçamento não deve ser superdimensionada e deve ser solucionada da mesma forma que foi construída: com a participação do governo.

    “É algo do qual o governo participou e haverá também de dar uma solução”, disse.

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