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    Ao comentar sobre indicador de inflação, Biden destaca impacto inicial de guerra

    Segundo o mandatário, os custos para as autoridades russas são "muito mais devastadoras" do que os que recaem nos americanos

    Gabriel Caldeira e André Marinho, do Estadão Conteúdo

    Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (10) pela Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacou que a população norte-americana “começa a sentir os impactos da agressão” da Rússia à Ucrânia com o aumento de preços, ao comentar a alta de 7,9% do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) em fevereiro, maior aumento anual em 40 anos.

    “Um grande contribuinte para a inflação neste mês foi o aumento dos preços de gás e energia, à medida que os mercados reagiram às ações agressivas do presidente da Rússia, Vladimir Putin”, afirmou Biden, que também destacou o inevitável “custo doméstico” das sanções impostas a Moscou.

    Os russos começaram a ofensiva militar sobre a Ucrânia no dia 24 do mês passado.

    Segundo o mandatário, porém, os custos para as autoridades russas e pessoas próximas do Kremlin são “muito mais devastadoras” do que os que recaem nos americanos.

    Ainda assim, a Casa Branca está “lutando” para reduzir os preços nos EUA ao liberar reservas estratégicas de petróleo, investindo em fabricação interna e promovendo competitividade, disse Biden.

    O presidente norte-americano ainda destacou que o mercado de trabalho do país segue forte e que é possível reduzir o déficit orçamentário “herdado” do seu antecessor, o ex-presidente Donald Trump.

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