ANP: preço médio do etanol sobe em 16 Estados e no DF na semana
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,05
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 16 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (23) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, do Estadão/Broadcast. A cotação do biocombustível caiu em outros 8 Estados e ficou estável em Pernambuco, enquanto no Amapá não houve apuração.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,28% na semana ante a anterior, de R$ 3,202 para R$ 3,211 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,050, alta de 0,39% ante a semana anterior (R$ 3,038). Em Alagoas, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 1,99%, de R$ 3,616 para R$ 3,688. A maior queda semanal, de 2,14%, foi verificada no Rio Grande do Norte (de R$ 3,871 para R$ 3,788).
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,679 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,050, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,295 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,314.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 0,91%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 5,90%, de R$ 3,389 para R$ 3,589. Na apuração mensal, sete Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 2,89%, foi em Goiás, onde o biocombustível caiu de R$ 3,359 para R$ 3,262.
Competitividade
Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado passado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em três Estados brasileiros – Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com paridade de 68,98%, 67,75% e 69,65%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,21%.
O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 69,74% entre os preços médios de etanol e gasolina, ou seja, novamente favorável ao biocombustível.