América do Sul lidera ranking de rotas aéreas com mais turbulências no mundo
Dos 10 trajetos mais turbulentos, seis passam pelo Brasil
A América do Sul ficou em primeiro lugar no ranking de rotas áreas com maior ocorrência de turbulências no mundo em 2022, segundo dados da plataforma Turbli.
O trajeto entre Santiago, no Chile, e Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, foi classificada como a mais turbulenta do planeta, de acordo com o índice EDR (sigla para Taxa de Dissipação de Redemoinhos de ar), utilizado pela Organização Internacional de Aviação para medir turbulências.
O índice EDR varia de 0 a 100, sendo que quanto maior o valor, mais turbulento é o voo. A média da rota Santiago-Santa Cruz de la Sierra ficou em torno de 17 em 2022, considerada uma turbulência leve a moderada.
Em segundo lugar no ranking mundial, estão as rotas entre Almaty, no Cazaquistão, e Bichkek, no Quirguistão.
Rotas brasileiras entre as mais turbulentas
Das 10 rotas mais turbulentas do mundo, seis envolvem o Brasil. A rota entre Florianópolis e Santiago é a que apresenta maior turbulência no país, seguida por Florianópolis-Montevidéu e Florianópolis-Buenos Aires.
São Paulo e Rio de Janeiro também têm conexões com Santiago e Montevidéu entre as rotas mais turbulentas.
Segundo especialistas, o aumento na frequência de turbulências está relacionado às mudanças climáticas, que alteram o padrão de movimentação das correntes de ar no planeta. Apesar de assustadoras, as turbulências não representam risco de queda para as aeronaves modernas.
Assim como a previsão do tempo, existem serviços que conseguem prever a ocorrência de turbulências em rotas aéreas. Mapas meteorológicos indicam as regiões com maior potencial de turbulência nas próximas horas, permitindo que as companhias aéreas ajustem suas rotas para evitar áreas de maior risco.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais
(Publicado por Gabriel Bosa, da CNN Brasil)