Aluguel de ações pode ser uma opção para incrementar rentabilidade do investidor
Os investidores de longo prazo podem ganhar dinheiro sem ter de vender suas ações, alugando os papéis. Essa modalidade ganha adeptos quando as empresas não apresentam bom desempenho na bolsa. Hoje há 286 ações que podem ser alugadas. Mas, afinal, como funciona?
A lógica é a mesma de um aluguel de um imóvel, por exemplo. O dono das ações (chamado de doador) liga ou manda um e-mail para a corretora dizendo que gostaria de alugar seus papéis. Pela locação, ele cobra uma taxa que é definida pela famosa da lei da oferta e da demanda de mercado — e é divulgada pela B3 todos os dias em que tem pregão.
Por curiosidade, a taxa mais barata atualmente é dos papéis da empresa de saneamento Sabesp, de 0,2% ao ano, enquanto a mais cara é da mineradora MMX, que chegou a 30% ao ano, segundo Flávio Reis, trader sênior da Santander Corretora.
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O especialista destaca que, nessa operação, entendida como renda fixa, o doador paga apenas imposto de renda. Logo, se o contrato for de menos de 180 dias, o investidor vai desembolsar 22,5% para o Leão.
Já o investidor que aluga ação (chamado de tomador) segue outra lógica. Ele procura um papel que, na sua opinião, deve cair nos próximos dias ou meses. Então, ele o aluga e o vende pelo preço atual, de R$ 100, por exemplo. Passado o período do contrato, ele recompra a ação por R$ 80 e devolve para o tomador. A diferença de R$ 20 é embolsada pelo tomador.
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Mas e, se em vez de cair, as ações subirem? Reis explica que o tomador arca com o prejuízo. “Antes de fazer a operação, ele precisa depositar uma garantia, levando em conta não apenas o valor atual das ações mas também a oscilação. Logo, para o doador, não há qualquer risco”, afirma no podcast “O que eu faço?”.
Para entender mais sobre como o aluguel de ações pode incrementar os seus rendimentos, escute ao novo episódio do podcast “O que eu faço?”, comandado por Fernando Nakagawa e Luciana Barreto.
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