Albuquerque quer melhorias para não ter bandeira vermelha ou amarela em 2022
Nesta quarta-feira (23), o ministro de Minas e Energia participou de uma sessão de perguntas na Câmara dos Deputados e negou risco de racionamento de energia
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, espera chegar com “melhores condições para operar o sistema interligado nacional de luz” em 2022, desonerando o consumidor. “Pretendemos chegar ao final deste ano com melhorias para que não tenhamos mais bandeiras vermelhas ou amarelas”, disse ele.
Nesta quarta-feira (23), Albuquerque participou de uma sessão de perguntas na Câmara dos Deputados, um dia depois de o presidente da Casa, Arthur Lira, afirmar que o governo faria “racionamento para evitar apagão de energia”, em um momento em que cinco estados do país declararam emergência por conta da crise hídrica. Depois, Lira voltou atrás.
Segundo Albuquerque, o aumento das contas de energia é de 18% em relação a 2020 e está no mesmo nível de 2019. “Sempre trabalhamos com o pior cenário. E trabalhamos para eliminar os riscos futuros, temos que dar previsibilidade aos nossos agentes socioeconômicos, principalmente na retomada da economia”, afirmou.
O ministro ainda disse que estão sendo adotadas desde o ano passado práticas como não cortar a luz de quem consome baixos níveis de energia, além de um plano para reduzir o consumo de energia por parte de indústrias, em especial, nos horários de pico. “Por isso adotamos medidas para que não tenhamos risco de interrupção no fornecimento de energia nos horários de pico de demanda”, disse.
Em relação aos reservatórios, Albuquerque afirma que “as vazões maiores em hidrelétricas ocorrem também por restrições ambientais e pelo uso múltiplo da água”. “Estamos em contato com o Ibama para reduzir essas restrições e conseguirmos preservar nossos reservatórios”, afirmou.