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    Adobe desiste de acordo de US$ 20 bi para comprar Figma por obstáculos regulatórios

    Adobe pagará uma taxa de rescisão de US$ 1 bilhão à Figma; operação teria sido uma das maiores aquisições de uma startup de software

    Logo da Adobe em foto de ilustração
    Logo da Adobe em foto de ilustração 13/06/2022 REUTERS/Dado Ruvic

    Reuters

    A Adobe arquivou nesta segunda-feira (18) seu acordo de US$ 20 bilhões para comprar a plataforma de design baseada em nuvem Figma, apontando a falta de um “caminho claro” para aprovações antitruste na Europa e no Reino Unido, para o que teria sido uma das maiores aquisições de uma startup de software.

    O acordo em dinheiro e ações, anunciado em setembro do ano passado, foi o mais recente a atrair um escrutínio rigoroso dos reguladores preocupados com as aquisições das Big Tech que aumentam o poder de mercado de empresas dominantes ou envolvem startups vistas como rivais nascentes.

    A Adobe pagará uma taxa de rescisão de US$ 1 bilhão à Figma, com sede em São Francisco, cuja plataforma colaborativa baseada na web para designs e brainstorming é usada pela Uber, Coinbase, Zoom Video Communications e muitas outras empresas.

    No mês passado, a Autoridade Britânica de Concorrência e Mercados (CMA) disse que o acordo prejudicaria a inovação de software utilizado pela grande maioria dos designers digitais do Reino Unido, ecoando preocupações semelhantes da UE sobre a potencial redução da concorrência.

    A Adobe, cujas ações subiram 1,5%, recusou-se a oferecer soluções para o acordo à CMA, alegando que nenhuma solução que preservasse os benefícios do acordo seria suficiente para aliviar as suas preocupações.