Acordo tarifário vai restringir entrada de “aço sujo” nos EUA, diz Biden
Presidente dos EUA diz que novo acordo com a Europa tem valor ambiental e procura proteger a indústria local
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, no domingo (31), o fim de uma longa guerra comercial com a União Europeia por causa das tarifas de aço e alumínio instaurada por seu predecessor, o ex-presidente Donald Trump.
Falando ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Roma, Biden disse que era uma “prova do poder da nossa forte parceria, e do que os Estados Unidos podem realizar trabalhando em conjunto com nossos amigos”.
Trump promulgou as tarifas em 2018, alegando que as importações estrangeiras prejudicavam a segurança nacional. A Europa respondeu com suas próprias tarifas sobre os produtos americanos, incluindo o bourbon Kentucky e as motocicletas Harley Davidson.
No sábado, autoridades americanas disseram que as tarifas seriam reduzidas, embora não totalmente removidas. Algumas quantidades de alumínio e aço europeus agora terão permissão para entrar nos Estados Unidos sem tarifas.
Em seus comentários, Biden disse que, daqui em diante, tanto os Estados Unidos quanto a Europa abordarão formas de reduzir a intensidade do carbono na fabricação de aço.
Ele disse que, o novo acordo “demonstra como, aproveitando nosso poder diplomático e econômico, podemos rejeitar a falsa ideia de que não podemos fazer nossa economia crescer e apoiar os trabalhadores americanos enquanto enfrentamos a crise climática”.
“Esses arranjos irão levantar o alumínio e o aço dos EUA, que está entre os melhores do mundo”, disse Biden. A proposta é “incentivar a redução de emissões em um dos setores mais intensivos em carbono da economia global; restringir o acesso a nossos mercados de aço ‘sujo’ de países como a China, e impedir os países de despejarem aço em nossos mercados, prejudicando nossos trabalhadores”, disse Biden.
“À medida que avançamos, continuaremos juntos a atualizar as regras de trânsito e a economia do século 21 e provar ao mundo que as democracias estão enfrentando problemas difíceis e entregando soluções sólidas”, acrescentou Biden.
(Texto traduzido. Leia o original aqui.)