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    72% das empresas querem ampliar negociações bilaterais entre Brasil e Canadá

    Quase um terço dos pesquisados citaram a "complexidade tributária" do país como principal entrave para aumento dos negócios entre as nações, mas que reforma em andamento deve melhorar cenário

    Letícia Naomeda CNN* São Paulo

    Uma pesquisa da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) aponta que 72% das empresas brasileiras estão otimistas e têm interesse em ampliar as negociações bilaterais com o Canadá. 

    O levantamento foi realizado durante o 1º Fórum Econômico Brasil-Canadá e 32% das companhias que responderam ao questionário fazem negócios com os canadenses.  

     

    Para 29% dos pesquisados, apesar do otimismo, a complexidade tributária foi apontada como o principal fator impeditivo para aumento dos negócios entre os dois países.

    Outros ainda destacam as incertezas do cenário global (26%) a burocracia das operações (16%), insegurança jurídica (13%) e altas taxas para financiamento (8%) para a não expansão dos investimentos e atividade econômica.

    De acordo com comunicado da Câmara Brasil-Canadá, a reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados no dia 7 deste mês, com a simplificação do sistema de impostos, deve aumentar a confiança dos empresários e trazer mais otimismo ao mercado.

    A Câmara também destaca a expectativa com a retomada de negociações entre o Mercosul e Canadá, além de oportunidades em diversos setores da economia brasileira, como mineração, alimentos e infraestrutura, como impulsionadores das relações entre brasileiros e canadenses. 

    Em junho, o Brasil recebeu pela primeira vez em dez anos a visita de um ministro de Relações Exteriores, a chanceler canadense Mélanie Jolie, que se reuniu com o presidente Lula em Brasília para debater o acordo de livre comércio entre Mercosul e Canadá.

    Segundo a Câmara de Comércio, a parceria entre os dois países envolve grandes acordos de investimentos nos setores de infraestrutura e energia limpa. “A chanceler esclareceu que o Canadá quer investir ainda mais no Brasil e ressaltou a importância de se discutir assuntos relacionados à defesa do meio ambiente, ao crescimento inclusivo e aos direitos humanos.”

    *Sob supervisão de Ana Carolina Nunes

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