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    Lula sai em defesa de Pochmann e diz que Tebet sabia “há muito tempo” da indicação para o IBGE

    Em entrevista à CNN, Tebet descartou qualquer tipo de desgaste político com o PT ou com o presidente Lula em função da indicação

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    O presidente Lula (PT) afirmou em sua live semanal nesta terça-feira (1º) que a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, “sabia há muito tempo” que ele indicaria o economista Marcio Pochmann para presidir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    “A Simone Tebet sabia que o Márcio Pochmann era o meu escolhido há muito tempo. Com toda clareza, ela ponderou que era importante terminar o Censo. Terminou o Censo, e agora o Márcio Pochmann vai tomar posse como presidente do IBGE“, disse.

    Também na live, Lula saiu em defesa da indicação e disse que “não é aceitável as pessoas tentarem criar uma imagem negativa de uma pessoa qualificada como Pochmann“. “Ele é um dos grandes intelectuais deste país, extremamente preparado”, completou.

    “Os fascistas estão dizendo: ‘ah, mas ele vai manipular dado a favor do governo’. Deixa eu falar uma coisa, quem tem uma história nesse país como a que vocês me ajudaram a construir, não vai precisar manipular dados para poder fazer as coisas nesse país”, disse.

    “Quanto mais verdadeiros forem os dados, melhor para quem governa. Quem gosta de dados mentirosos, caiu fora. Quem gosta de mentira, caiu fora. Quem gosta de fake news, caiu fora”, completou.

    Em entrevista à CNN na última quinta-feira (27), Tebet descartou qualquer tipo de desgaste político com o PT ou com o presidente Lula em função da indicação. “Não há desgaste com Lula ou PT. Se o presidente confia em Pochmann, vamos abrir as portas”, disse a ministra.

    A ministra se reuniu com o indicado na última segunda-feira (31) e trataram de assuntos que dizem respeito ao Instituto.

    Tebet afirmou que espera do futuro presidente do IBGE uma atuação “técnica e competente” e destacou a “grandeza” do órgão durante dificuldades sob o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Veja também: Os impactos políticos da escolha de Pochmann no IBGE

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