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    Log registra lucro líquido recorde de R$ 425 milhões em 2022, com crescimento de 10,7% no ano

    Amazon, Mercado Livre e Shopee estão entre os grandes clientes da locadora de galpões logísticos; vendas de ativos e diversificação dos setores estão entre fatores que impulsionaram atividade no ano passado

    Log: vendas de ativos ajudaram a impulsionar resultados do ano
    Log: vendas de ativos ajudaram a impulsionar resultados do ano Divulgação/Log

    Juliana Eliasda CNN

    em São Paulo

    A Log Comercial Properties, especializada no desenvolvimento e locação de galpões logísticos de alto padrão, registrou lucro líquido ajustado de R$ 425 milhões em 2022, um aumento de 10,7% na comparação com 2021 (R$ 383,8 milhões). De acordo com a empresa, é um valor recorde para a companhia.

    Já a receita da empresa cresceu 45,4% no ano passado, para R$ 217,3 milhões, com a ajuda de uma venda recorde de ativos, além de um aumento nas locações, uma maior diversificação dos clientes e reajustes contratuais acima da inflação. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (8).

    O Ebitda, que indica os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, somou R$ 499,9 milhões em 2022, um aumento de 21% sobre o ano anterior.

    Considerados os resultados do quarto trimestre do ano, a receita da Log avançou 62,9% na comparação com os mesmos meses em 2021, de R$ 38,7 milhões para R$ 63 milhões. Já o lucro líquido foi de R$ 45 milhões no trimestre e, ajustado (para excluir os efeitos do equity swap), alcançou R$ 63,8 milhões, queda de 28% ante os últimos três meses de 2021.

     

    Entre os fatores que impulsionaram o crescimento no ano, a Log destaca a venda de galpões, estratégia usada tanto para reciclar seu parque de ativos quanto para levantar recursos para fomento de seu crescimento.

    Foram 415 mil metros quadrados e R$ 429 milhões em entregas e vendas de ativos em 2022, valor também recorde de acordo com a empresa.

    Entre as empresas que ocupam os galpões logísticos da Log estão grandes nomes do comércio eletrônico como Mercado Livre, Amazon e Shopee, além das fabricantes de alimentos e bebidas Mondeléz, Ambev e PepsiCo, a farmacêutica Hypera, a Toyota e a Suzano.

    “Além de atender cientes com atividades diretamente ligadas ao e-commerce, a companhia expandiu sua atuação em vários segmentos, como alimentos e bebidas, farmacêutico, entre outros”, informou a Log em seu relatório.

    A empresa também destacou o impulso dado do que chama de “flight to quality”: a conquista de novos clientes trazidos de concorrentes onde ocupavam galpões de menor qualidade ou infraestrutura.

    “A cada trimestre estamos conseguindo ampliar a nossa carteira de clientes”, contou o CEO da Log, Sergio Fischer. “Também estamos focando nossos esforços em absorver operações de empresas que antes estavam em galpões obsoletos. O ‘flight to quality’ vem se mostrando assertivo e tem grande potencial de alavancar cada vez mais nosso crescimento no mercado.”

    A Log é controlada por Rubens Menin, que é fundador e presidente do conselho da MRV Engenharia e também controlador do Inter e da CNN Brasil.