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    Liz Truss não irá descartar cortes de benefícios para financiar plano econômico

    Buscando tirar o Reino Unido de mais de 10 anos de estagnação econômica, Truss estabeleceu 45 bilhões de libras em cortes de impostos

    Nova líder britânica tem passado por um período tumultuado desde que chegou ao poder em 6 de setembro
    Nova líder britânica tem passado por um período tumultuado desde que chegou ao poder em 6 de setembro Stefan Rousseau/Pool via REUTERS

    Por Andrew MacAskill e Kylie MacLellan, da Reuters

    A nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, desencadeou uma nova discussão em seu partido nesta terça-feira (4) ao sugerir que ela pode limitar os aumentos nos pagamentos de benefícios a uma taxa menor que a inflação crescente, enquanto busca maneiras de financiar seu plano de crescimento de corte de impostos.

    A nova líder britânica tem passado por um período tumultuado desde que chegou ao poder em 6 de setembro, primeiro liderando o luto nacional pela rainha Elizabeth II antes de lançar um pacote econômico que imediatamente agitou os mercados financeiros.

    Buscando tirar o Reino Unido de mais de 10 anos de estagnação econômica, Truss e seu ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, estabeleceram 45 bilhões de libras em cortes de impostos não financiados em 23 de setembro, juntamente com promessas de desregulamentar a economia para estimular o crescimento.

    Na segunda-feira (3), eles cederam à pressão para acabar com a medida mais divisiva, a eliminação da alíquota máxima do imposto de renda para os mais ricos, e agora trabalham urgentemente nos detalhes completos do plano e como poderão pagar sem deixar um enorme buraco negro nas finanças públicas do país.

    “Temos que olhar para essas questões. Temos que ser fiscalmente responsáveis”, disse Truss à BBC Radio quando perguntada se os pagamentos de benefícios aumentarão de acordo com a inflação recorde para evitar que os mais pobres da sociedade sejam prejudicados.

    Imediatamente parlamentares do Partido Conservador de Truss, alguns que acabaram de forçar a reversão da alíquota máxima, se opuseram a qualquer movimento para reduzir os aumentos nos benefícios em um momento em que milhões estão lutando com os custos mais altos de alimentos e energia.

    Kwarteng definiu 23 de novembro como a data para sua próxima declaração fiscal, mas o governo está considerando antecipar isso.