Listar prioridades de gastos é saída para planejar contas de janeiro, diz economista
Início de ano costuma ser marcado por uma série de impostos, como IPTU e IPVA, além da rematrícula em escolas e universidades, entre outras despesas
O mês de janeiro é marcado por uma lista tradicional de pagamentos para os quais os brasileiros precisam organizar suas finanças. O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), material escolar, mensalidade e rematrícula de escolas e universidades são algumas das preocupações que costumam marcar o início do ano.
Em entrevista à CNN nesta sexta (7), a economista e professora do Insper, Juliana Inhasz, ressalta que, para além dos gastos já esperados, o ano de 2022 deve ficar mais pesado para o bolso dos brasileiros por conta da inflação acumulada, do aumento do IPVA e, em muitos locais, do IPTU.
Por isso, a especialista recomenda àqueles que não se planejaram e guardaram dinheiro no final do ano passado que façam uma lista de prioridades de gastos.
“Primeiramente é fundamental saber o quanto eu ganho e o quanto eu gasto. A partir do momento em que eu sei onde estou gastando, eu faço uma lista de prioridades indicando o que é fundamental, e o que pode estar fora”, disse.
A professora explica que, para além dos gastos de subsistência básicos como alimentação e remédios, certas contas precisam ficar no topo da lista.
“Eu não posso deixar de pagar contas de consumo como água, luz e aluguel. Essas despesas no geral estão no topo da lista”, comentou.
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“Fora essas, aquelas que não são prioritárias acabam sendo sacrificadas nesse momento para colocar as contas em ordem e atravessar os primeiros meses do ano sem fazer um endividamento muito grande”, completou Juliana Inhasz.
Para a economista, a formação de dívidas nesse momento do início do ano pode ter consequências por todo 2022 e “sacrificar” o consumo da pessoa.
- 1 de 10A gasolina teve a maior contribuição para o IPCA nos últimos 12 meses, sendo responsável por cerca de 2,49 pontos percentuais. Ela subiu 50,78% no período. Crédito: Reuters
- 2 de 10A energia elétrica residencial ficou em segundo lugar, contribuindo para 1,35 ponto percentual. A alta no período foi de 31,87% Crédito: Daniel Reche/Pexels
- 3 de 10Com uma elevação de 69,4%, o etanol contribuiu para 0,45 ponto percentual do IPCA nos últimos 12 meses Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
- 4 de 10Outro grande responsável pela inflação alta é o gás de botijão. Ele subiu 38,88% em 12 meses, contribuindo com 0,42 ponto percentual do indicador Crédito: Caetano Barreira/Reuters
- 5 de 10Os automóveis novos subiram 14,25% nos últimos 12 meses, sendo responsáveis por 0,42 ponto percentual do IPCA Crédito: Reuters
- 6 de 10Os automóveis usados também estão na lista. Eles tiveram alta de 15,99% contribuindo com 0,30 ponto percentual Crédito: Estadão Conteúdo
- 7 de 10Os gastos com refeição subiram 7,46% nos últimos 12 meses, e foram responsáveis por 0,27 ponto percentual do indicador oficial de inflação Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
- 8 de 10O aluguel residencial foi outro vilão da inflação. Ele subiu 6,59% no período, e contribuiu com 0,24 ponto percentual Crédito: Unsplash/Lucas Marcomini
- 9 de 10O frango em pedaços foi responsável por 0,20 ponto percentual da alta do IPCA, e subiu 33,57% em 12 meses Crédito: Lucas Jackson/Reuters
- 10 de 10Fechando os dez maiores vilões da inflação estão as passagens aéreas. Com alta de 36,53%, elas contribuíram com 0,15 ponto percentual da alta do IPCA em 12 meses Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil