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    Maior leilão de energia do Brasil: chinesa State Grid leva principal lote, com deságio de 40%

    Lote 1 — de maior investimento e complexidade — passa por Maranhão, Tocantins e Goiás; leilão termina com todos os lotes concedidos e deságios de até 47%

    Leilão de transmissão recorte teve todos os lotes arrematados
    Leilão de transmissão recorte teve todos os lotes arrematados 29/08/2019REUTERS/Ueslei Marcelino

    Danilo Moliternoda CNN

    São Paulo

    O leilão de transmissão de investimento recorde, realizado nesta sexta-feira (15) na sede da B3, em São Paulo, terminou com todos os lotes concedidos e deságios de até 47%. Estes empreendimentos servem para transportar energia por longas distâncias e em alta tensão.

    O lote 1 — de maior investimentos e complexidade — que passa por Maranhão, Tocantins e Goiás, foi concedido à chinesa State Grid. O deságio da operação foi de 40%.

    No leilão por deságio, vence a empresa que oferecer a menor receita anual permitida (RAP) — que é a remuneração dos serviços prestados pela companhia na transmissão de energia. No lote 1, a referência era de R$ 3,2 bilhões, e a State Grid ofereceu R$ 1,9 bilhão.

    De menores proporções, o lote 2 foi arrematado pelo Consórcio Olympus, com deságio de 47% e RAP em R$ 239 milhões; o lote 3, pela Celeo Redes Brasil, com deságio de 42% e RAP em R$ 101 milhões.

    Os linhões negociados totalizam R$ 21,7 bilhões em investimentos — maior cifra já leiloada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) neste tipo de operação.

    São 4,4 mil quilômetros em linhas de transmissão. Os prazos de construção variam entre 60 e 72 meses e, segundo estimativa, gerará quase 37 mil empregos.

    Essas linhas vão levar energia de fontes renováveis, como eólica e solar, gerada no Nordeste a outras localidades do país.