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    IPC-S cai a 1,28% na 2ª quadrissemana de agosto com freio em preço de alimentos

    Quatro das oito classes de despesa do índice registraram queda no período, mostra a pesquisa, com destaque para o grupo Alimentação

    Consumidor em supermercado: indicador acumula alta de 5,86% nos últimos 12 meses, menor do que os 6,02% da primeira semana
    Consumidor em supermercado: indicador acumula alta de 5,86% nos últimos 12 meses, menor do que os 6,02% da primeira semana Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

    Ligia Tuondo CNN Brasil Business

    São Paulo

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) caiu a 1,28% na segunda quadrissemana de agosto, após queda de 1,13% na semana anterior, disse o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) nesta terça-feira (16).

    O recuo foi maior que o esperado pelo mercado, de 1,12%, segundo a mediana das expectativas.

    Com isso, o indicador acumula alta de 5,86% nos últimos 12 meses, menor do que a de 6,02% da primeira semana.

    Quatro das oito classes de despesa do índice contribuíram para a queda do índice no período, mostra a pesquisa, com destaque para o grupo Alimentação, cuja taxa de variação passou de 1,40%, na primeira quadrissemana para 0,85%.

    “Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item laticínios, cujo preço variou 8,36%, ante 11,73% na edição anterior do IPC-S”, diz a pesquisa.

    Entre as quedas, estão os grupos Educação, Leitura e Recreação (-4,40% para -4,99%), Comunicação (-0,23% para -0,46%) e Transportes (-4,98% para -4,99%).

    Nesses grupos, os itens que mais contribuíram para o decréscimo foram passagens aéreas (-25,75% para -29,33%), tarifa de telefone móvel (-1,31% para -2,06%) e licenciamento – IPVA (0,57% para 0,00%).

    Por outro lado, os grupos que seguraram uma queda maior do IPC-S são: Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,70%), Despesas Diversas (0,28% para 0,34%), Habitação (-0,44% para -0,41%) e Vestuário (0,47% para 0,49%).

    Os itens que mais se destacaram nesses grupos, segundo a pesquisa, foram: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,15% para 1,08%), alimentos para animais domésticos (-0,45% para 0,01%), aluguel residencial (-0,21% para 0,08%) e roupas masculinas (0,36% para 0,73%).