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    Veja os fundos imobiliários recomendados por analistas para investir em fevereiro

    Risco fiscal e disparada dos juros futuros devem manter FIIs voláteis no mês, segundo analistas de mercado

    Fabrício Juliãoda CNN em São Paulo

    O ano de 2023 começou com desafios macroeconômicos para os fundos imobiliários, de acordo com os analistas, com os riscos fiscais e a disparada dos juros futuros. Assim, a expectativa é que os FIIs mantenham alto nível de volatilidade em fevereiro.

    Neste mês, o HGCR11 manteve a liderança da carteira da CNN, mas ao contrário de janeiro, em que era sozinho o mais recomendado, desta vez o ativo divide a posição com CPTS11 e RBRR11, com cinco indicações cada.

    Veja a lista completa abaixo:

    Para a composição da carteira foram listadas as indicações de alguns dos principais bancos e corretoras de investimentos do Brasil. São eles: Inter, XP, BTG Pactual, Banco do Brasil, Guide, Órama, Warren e Terra.

    Destaques

    Capitânia Securities II

    Ação: CPTS11

    Comentário: BTG Pactual

    O CPTS encerrou o último mês com queda de 4,69%. Com o intuito de melhorar a relação risco X retorno de suas operações e a taxa média de aquisição de sua carteira, o fundo anunciou a alocação de R$ 71 milhões em duas operações, sendo: R$ 51 milhões no CRI Campinas Shopping (referente à aquisição do Campinas Shopping pelo FII VISC11), e R$ 24 milhões no CRI Hedge Design Offices.

    Com o fim do período deflacionário, o resultado recorrente dos CRIs da carteira está retomando a média histórica, assim, devemos observar uma retomada na composição dos dividendos mais adiante. Para o curto prazo, o fundo permanece exposto aos rendimentos dos FIIs investidos e à estratégia de giro da carteira, a qual foi restringida pelo cenário de abertura da curva de juros que impactou negativamente o preço desses FIIs.

    Apesar da performance negativa, entendemos que o momento é oportuno para alocações em ativos com exposição ao IPCA, uma vez que, no patamar de preço atual, o CPTS11 apresenta uma taxa líquida muito atrativa de IPCA + 8,9% ao ano.

    RBR Rendimento High Grade

    Ação: RBRR11

    Comentário: XP

    A carteira total de CRIs do fundo está 61,9% indexada ao IPCA, com taxa média de IPCA+6,64%, enquanto 12,3% se encontra alocada em CRIs indexados ao IGP-M, com taxa média de IGP-M+4,75%. O fundo também detém 22,16% em ativos indexados ao CDI, com taxa média de CDI+2,54% e com grande parte com datas de vencimento após 2030. As garantias estão localizadas, em sua maioria, na região Sudeste (89% da carteira), com concentração de 46% em ativos localizados em regiões prime da cidade de São Paulo.

    Em termos de setor econômico, 42% dos CRIs são de lajes corporativas, 28% de galpões logísticos, 24% residenciais e 3% de shoppings. Nos últimos 12 meses, o fundo teve volatilidade e dividend yield em linha com a média dos FIIs de recebíveis analisados, e um retorno acima dos fundos do segmento.

    Acreditamos que, com sua carteira de CRIs atual, o fundo deve obter rendimentos reais favoráveis ao longo dos próximos anos, se beneficiando também com a originação e estruturação próprias de CRIs e de sua diversificação entre indexadores, tipos de riscos de crédito e setores econômicos dos ativos.

    CSHG Recebíveis Imobiliários

    Ação: HGCR11

    Comentário: Banco do Brasil

    O HGCR11 apresentou, em dezembro, um resultado total de cerca de R$ 18,4 milhões (R$ 1,20/cota). Diante do resultado do mês, e com base na projeção de resultados para o semestre, o fundo vem mantendo o patamar de distribuição ao redor de R$ 1,20/cota.

    Ainda que haja uma queda da inflação ao longo dos próximos meses, a concentração da carteira em papéis atrelados ao CDI, assim como a reserva de caixa do fundo, devem sustentar um patamar de distribuição bem próximo do atual, que é bem interessante se levarmos em conta o baixo risco da carteira de CRIs do fundo.

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