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    Bolsa fecha o dia em queda, mas tem alta de 0,8% na semana; dólar volta a subir

    O mercado financeiro segue preocupado com os efeitos de uma segunda onda do novo coronavírus na Europa

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O “sextou” no mercado financeiro teve o início da temporada de balanços, dólar subindo e Ibovespa caindo.

    O Ibovespa não seguiu o movimento das bolsas do exterior e fechou o dia em queda de 0,75% para 98.309,12 pontos. Apesar da queda de hoje, o índice acumulou alta de 0,8% na semana. 

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    O fraco desempenho dos papéis dos bancos puxou o índice da bolsa paulista para baixo. Diante desse cenário, as ações dos principais bancos apresentam queda ao longo do dia. O Bradesco (BBDC4) recuou 1,59%; o Santander (SANB11) caiu 3,12%; e o Itaú (ITUB4) teve desvalorização de 1,58%. 

    Segundo Paloma Brum, economista da Toro Investimentos, as ações dos principais bancos caem impactados pela incerteza com a questão fiscal no país. Além disso, a demora na aprovação do novo pacote nos Estados Unidos, que pode afetar grandes volumes de negócios ao redor do globo, geraram incertezas no investidor.

    “Esses fatores podem enfraquecer as economias e os bancos podem sofrer por um prazo maior do que se estima hoje, principalmente com aumento da inadimplência e consequente impacto negativo sobre seus resultados”, afirma a economista.

    Na contramão da queda da B3, o resultado forte de CSN (CSNA3), que apurou Ebitda ajustado de R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre, fez com que as ações da empresa avançassem 0,51%. A alta chegou a ser de 2% no início da tarde. Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4), tiveram desempenho melhor hoje: altas de 3,96% e 1,32%, respectivamente

    O dólar fechou em alta contra o real nesta sexta-feira, perto das máximas da sessão, com as operações domésticas descolando da fraqueza geral da moeda norte-americana no exterior, conforme investidores seguiram desconfiados com incertezas fiscais.

    O dólar à vista subiu 0,32%, a R$ 5,6416 na venda. O real teve o pior desempenho nesta sessão, considerando 33 pares da divisa dos Estados Unidos

    Lá fora

    Nos Estados Unidos, S&P 500 avançou 0,01% nesta sexta-feira, à medida que uma maior clareza em relação ao cronograma para o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus e dados de vendas no varejo muito melhores do que o esperado trouxeram os compradores de volta aos mercados acionários.

    A Pfizer disse que pode solicitar autorização dos EUA para sua vacina contra a Covid-19 que está desenvolvendo com a parceira alemã BioNTech já em novembro.

    O índice Dow Jones também se juntou ao S&P 500 e terminou em alta de 0,39%, com ambos os índices interrompendo uma sequência de três pregões de queda, causada pela interrupção de testes com potenciais vacinas e pelo imbróglio em Washington sobre um novo pacote de alívio durante a pandemia. No entanto, o Nasdaq encerrou a sessão em leve baixa, de 0,36%. 

    As ações da China mudaram pouco, mas registraram ganho semanal, impulsionadas por novo apoio da política monetária e dados favoráveis que apontaram para uma recuperação econômica diante das consequências da Covid-19.

    O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,2%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,1%. Na semana, o CSI300 ganhou 2,4% e registrou seu terceiro ganho semanal consecutivo, enquanto o SSEC subiu 2%.

    Já na Europa, as ações saltaram nesta sexta-feira em meio a esperanças de que uma vacina para o novo coronavírus possa estar disponível nos Estados Unidos antes do final do ano, com uma série de balanços trimestrais otimistas também colaborando para o clima positivo após uma semana intensa.

    As notícias impulsionaram os mercados de ações globais e ajudaram a levantar o STOXX 600. O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,31%, a 1.422 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 1,26%, a 367 pontos, sua melhor sessão em quase três semanas.

    O bom desempenho não foi o suficiente para reverter a queda no acumulado da semana – a primeira das últimas três.  

    (Com Reuters)

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