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    Ibovespa sobe com expectativa sobre vacina contra Covid-19; dólar fecha em alta

    Resultados positivos da vacina experimental contra o coronavírus, da farmacêutica Moderna, era fator de otimismo nos mercados externos

    As ações brasileiras se aproximaram dos 102 mil pontos nesta quarta-feira (15). Embalado pelo clima positivo no exterior por causa de avanços em pesquisas para produção da vacina contra Covid-19, o Ibovespa fechou o dia em alta de 1,34%, aos 101.790,54 pontos.

    Já o dólar se valorizou ante o real depois de uma sessão instável, onde a moeda oscilou entre perda e ganho e chegou a cair mais de 1%. A moeda americana subiu 0,66% a R$ 5,38.

    O dólar ganhou força depois que o Federal Reserve divulgou números animadores sobre a produção industrial nos Estados Unidos, que cresceu 7,2% em junho. Antes do anúncio, economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 5,6%

    O anúncio de que o presidente Jair Bolsonaro testou positivo novamente para Covid-19 não alterou o humor dos investidores e as ações continuaram subindo. 

    As ações do pregão foram influenciadas por expectativas em torno do lançamento de uma vacina contra o coronavírus. Os mercados europeus e americano ficaram animados com a notícia de que uma vacina experimental para a Covid-19 produzida pela norte-americana Moderna provocou respostas seguras em todos os 45 voluntários saudáveis, de acordo com estudo em etapa inicial. 

    Nas commodities, houve alta no preço do petróleo depois que o ministro de Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, disse que a Opep e aliados devem flexibilizar cortes de produção de petróleo a partir de agosto. O Brent subiu 1,72%, a US$ 43,64 por baril. 

    Destaques

    As ações ordinárias da Sabesp saltaram 8,06%, a R$ 61,38, depois da sanção presidencial do marco regulatório do saneamento básico, mesmo que com 11 vetos. 

    Os papéis da Embraer tiveram a maior valorização do pregão de hoje. Depois que a companhia informou um acordo com a suiça Helvetic Airways para a compra de quatro jatos, as ações dispararam 9,86%, a R$ 8,8. 

    A CVC fechou em alta de 8,72%, a R$ 21,70. Os papéis da companhia avançaram em meio ao otimismo do setor de turismo com os avanços para produção de uma vacina. A Gol avançou 6,97%, a R$ 21,95. A Azul gannhou 4,51%, a R$ 22,73.

    Lá fora

    O otimismo com a vacina contra Covid-19 também foi o principal assunto nos Estados Unidos. O índice Dow Jones subiu 0,85%, aos 26.870,1 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,9%, aos 3.226,56 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,11%, aos 10.701,67 pontos.

    “As notícias da Moderna fizeram de novo todo mundo pensar que isso não vai durar para sempre e que há luz no fim do túnel. É por isso que você está vendo uma mudança tão forte hoje nas ações sensíveis a ciclos econômicos”, disse Tim Ghriskey, estrategista-chefe de investimentos na Inverness Counsel, em Nova York.

    O mercado acionário europeu fechou em uma máxima de mais de cinco semanas nesta quarta-feira, com as ações de viagem aproveitando a onda de otimismo.

    O índice FTSEurofirst 300 subiu 1,65%, a 1.456 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 1,76%, a 374 pontos, fechando pouco abaixo de níveis vistos pela última vez no início de março.

    As blue-chips da zona do euro subiram 1,7%, atingindo o nível mais alto desde 5 de março.

    As ações de empresas do setor aéreo como IAG, Ryanair e Lufthansa subiram entre 9,7% e 10,7%, enquanto a operadora de cruzeiros Carnival Plc saltou 11,4%.

    O índice de viagens e lazer subiu 6,1% e liderou os ganhos entre setores, mas ainda tem o pior desempenho na Europa este ano com queda de 33% já que a pandemia de coronavírus paraliou as viagens.

    Na China, o aumento das tensões com os Estados Unidos fez com que as ações fechassem o dia em baixa, após uma sessão volátil.

    O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,29%, enquanto o índice de Xangai teve queda 1,56%. As principais perdas vieram dos subíndices do setor financeiro (2,2%) e imobiliário (2,8%).

    (Com Reuters)

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