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    Dólar dispara e fecha a R$ 5,31; Ibovespa fica estável

    Real teve o pior desempenho global nesta segunda-feira. Na bolsa, ações da CSN foram destaque

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O Ibovespa “andou de lado” nesta segunda-feira (3), com dados positivos das atividades industriais da China e investidores mais esperançosos com uma recuperação da economia global. O índice caiu 0,08%, aos 102.829,96 pontos. 

    A leve baixa vem depois de um pregão sem viés definido. O Ibovespa começou o dia com queda, mas trocou de sinal algumas vezes. 

    Já o dólar teve forte alta no Brasil, de 1,83%, negociado a R$ 5,31

    A valorização nesta segunda-feira foi lastreada em dados melhores do setor manufatureiro nos Estados Unidos, que amenizaram temores sobre desaceleração no ritmo de retomada da maior economia do mundo após uma série de números fracos semanas atrás.

    O real teve o pior desempenho global nesta sessão, mas não ficou sozinho na lista de quedas, seguido por peso mexicano (-1,6%), peso colombiano (-0,9%), rand sul-africano (-0,8%) e peso chileno (-0,5%).

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    Na sexta-feira, o dólar à vista subiu 1,15%, encerrando a R$ 5,2185 na venda. Em julho, a moeda caiu 4,07%, a maior baixa mensal desde dezembro de 2019 (-5,37%).

    Destaques

    As ações da CSN foram grande destaque do pregão. Os papéis tiveram valorização de 6,58%. B2W (5,6%) e JBS (4,46%) também puxaram o índice para cima. 

    Do outro lado do espectro, a RaiDrogasil, teve queda de 4,54%, GPA (2,99%) e Tim (2,98%). 

    Perspectivas 

    O Ibovespa fechou o mês de julho com valorização de 8,3%. Mas, apesar de quatro meses seguidos de alta, o principal índice da bolsa ainda ainda registra perda de 10,92% em 2020.  

    Para o analista gráfico da Clear Corretora, Fernando Góes, o Ibovespa deverá ficar um pouco “lateralizado” em agosto, com chance de chegar aos 107 mil, mas oscilando entre este patamar e os 102 mil pontos, com rotação de posições entre setores.

    Daniel Herrera, analista da Toro, reforça o sentimento e afirma que os resultados trimestrais das empresas podem ter grandes impactos na bolsa em agosto. “Empresas que surpreenderem positivamente podem ver seus papeis se valorizarem mais rápido. Por outro lado, aquelas que decepcionarem podem passar por fortes quedas”, diz.

    Lá fora

    No exterior, ainda repercutem dúvidas sobre a recuperação econômica dos Estados Unidos (EUA), mas o apetite por risco era alimentado por dados da indústria da China, que acelerou a atividade em julho pelo quinto mês seguido. 

    Os índices norte-americanos tiveram alta nesta segunda-feira. As empresas de tecnologia tiveram a melhor performance e fizeram o Nasdaq crescer 1,37%. O Dow Jones ganhou 0,89% e o S&P um pouco menos – 0,71%.

    Mesmo em meio às incertezas sobre o ressurgimento do coronavírus no país, a liquidez e o entusiasmo dos investidores do varejo fizeram com que as ações chinesas continuassem a se valorizar na abertura do mês. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,62%, enquanto o índice de Xangai teve alta 1,75%.

    Uma expansão modesta na atividade industrial da zona do euro e as esperanças de novos estímulos nos Estados Unidos elevaram as ações da Europa nesta segunda-feira, com montadoras, mineradoras e empresas de construção e materiais liderando os ganhos.

    O índice FTSEurofirst 300 subiu 2,08%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 2,05% após negociações moderadas no início do dia.

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