Medo de novo lockdown na Europa derruba bolsas; mercado tenta se reerguer
O presidente do Fed, Jerome Powell, ajudou a acalmar os investidores americanos ao sugerir que pequenas e médias empresas podem receber dinheiro do governo
Para muitos analistas, o risco de um novo lockdown em regiões europeias seria um duro golpe à retomada da economia, e, por isso, a aversão ao risco dos investidores pressionou os preços das ações para baixo na segunda-feira (21).
No episódio de hoje:
– A semana começou com uma nova de pessimismo no mercado financeiro global;
– Bolsas em todo o mundo caíram ontem com o medo do aumento do número de casos da Covid-19 na Europa;
– Para muitos analistas, o risco de um novo lockdown em regiões europeias seria um duro golpe à retomada da economia, e, por isso, a aversão ao risco dos investidores pressionou os preços das ações para baixo;
– Outro motivo de preocupação foi a divulgação de documentos sobre grandes bancos que teriam envolvimento em transações suspeitas de US$ 2 tri;
– As ações do HSBC, por exemplo, caíram mais de 5% em Hong Kong e perderam mais de 6% em Londres;
– Esse quadro externo negativo foi potencializado no Brasil pelos problemas domésticos;
– O desejo do presidente Jair Bolsonaro de adotar um novo programa social é um forte sinal, segundo analistas, de que a regra do teto de gastos vai ser descumprida em 2021;
– A regra prevê que o governo só pode gastar em um ano o que gastou no anterior mais a inflação;
– Com isso, a bolsa de São Paulo caiu 1,32% e fechou aos 96.990 pontos;
– Já o real se enfraqueceu e o preço do dólar subiu 0,43%, para R$ 5,40, o maior patamar desde 31 de agosto;
– Nesta terça, os primeiros negócios na Europa e mercados futuros em Nova York apontam para um clima mais positivo;
– Principalmente porque o presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, disse que os pequenos e médios negócios poderão precisar de mais ajuda do governo norte-americano;
– Essa ajuda, explicou, poderá ser algo mais forte que um simples empréstimo. Ele chamou de “apoio fiscal direto” – ou seja, receber diretamente dinheiro do governo;
– Brasileiros nunca acumularam tantas milhas no cartão de crédito como no ano passado;
– Foram 235 bilhões de pontos, segundo o Banco Central;
– Apesar de ter acumulado como nunca, o estoque total de milhas caiu porque muita gente não conseguiu usar os pontos no prazo e quase um quinto dessas milhas simplesmente venceu;
– Muitos clientes não têm conseguido converter pontos em viagens aéreas por causa das restrições impostas pela pandemia;
– Por isso, a entidade setor, a ABEMF, sugere algumas estratégias para não perder os pontos, por exemplo: trocar por viagens futuras; trocar em crédito combustível, itens para casa ou mesmo fazer uma doação;
– O conselho de administração da CSN autorizou a empresa a iniciar o processo para lançar ações da unidade de mineração, a CSN Mineração;
– Esse dinheiro obtido com a oferta das ações será para financiar projetos de expansão para exploração de reservas e recursos minerais;
– No final de julho, em teleconferência com investidores, executivos da companhia citaram que essa oferta – que conhecida pela sigla em inglês IPO – com uma das possíveis iniciativas para reduzir o endividamento do grupo;
– Ontem, as ações da siderúrgica ignoraram a firme queda da bolsa e terminaram o dia com preço estável, a R$ 16,23;
– A Alpargatas, dona da Havaianas e Osklen, anunciou a venda da marca Mizuno no Brasil para a concorrente Vulcabras;
– Ela é dona da Azaleia e Olympikus e ainda representa a Under Armour no Brasil;
– O valor do negócio foi de R$ 200 milhões e, segundo a Alpargatas, a venda faz parte da estratégia de intensificação dos investimentos na expansão global e digital das marcas Havaianas e Osklen;
– As fábricas da marca não entram na venda e, após o negócio, serão remodeladas para atender o crescimento de Havaianas em chinelos e novos segmentos;
– Ontem, as ações da Alpargatas ignoraram o mau humor na B3 e subiram 2,86%;
– AGENDA: Banco Central divulga às 8h a ata da reunião do Comitê de Política Monetária realizada na semana passada, quando foi mantida a taxa básica de juro em 2% ao ano.
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