Índices europeus fecham em queda após perdas em setores bancário e de saúde

As ações europeias caíram nesta terça-feira (12), depois que o Deutsche Bank e o Commerzbank despencaram após uma grande venda de participação, enquanto uma leitura dos Estados Unidos sobre a inflação impediu o crescimento de apostas sobre um aperto monetário agressivo por parte do banco central norte-americano.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,35%, a 456,65 pontos, e reduziu algumas perdas de mais cedo no pregão. Os papéis de saúde lideraram as baixas, enquanto os bancos também ficaram entre os setores mais atingidos.

O Deutsche Bank e o Commerzbank recuaram 9,4% e 8,5%, respectivamente, depois que um investidor não divulgado vendeu participações de mais de 5% nos principais credores da Alemanha.

O apetite por ações subiu ligeiramente em relação a mais cedo na sessão, depois de dados dos EUA mostrarem que os preços ao consumidor na maior economia do mundo subiram, no geral, em linha com as estimativas, o que derrubou os rendimentos dos Treasuries.

Após uma forte recuperação ante mínimas de março, o STOXX 600 tem sido negociado numa faixa limitada por preocupações com as consequências da guerra na Ucrânia, elevações agressivas da taxa de juros pelo Federal Reserve para controlar a inflação e aumentos nos casos de coronavírus na China.

O sentimento dos investidores alemães caiu menos do que o esperado em abril, mostrou uma pesquisa, já que um declínio nas expectativas de inflação foi certo motivo de esperança sobre as perspectivas para a maior economia da Europa.

• Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,55%, a 7.576,66 pontos;
• Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,48%, a 14.124,95 pontos;
• Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,28%, a 6.537,41 pontos;
• Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,33%, a 24.667,27 pontos;
• Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,08%, a 8.578,00 pontos;
• Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,23%, a 6.097,58 pontos.