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    Caixa, BB e BNDES se unem ao BID para desenvolver ETF Amazônia para todos

    Documento que estabelece parceria foi assinado por representantes dos bancos nesta quinta-feira (25), em evento do G20 no Rio de Janeiro

    Rafaela Cascardoda CNN Rio de Janeiro

    Representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram, nesta quinta-feira (25), uma parceria para o desenvolvimento conjunto de um fundo de índice (ETF) para investimentos sustentáveis na Amazônia. O objetivo é arrecadar de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões.

    “É o lançamento de um projeto inovador que tem dois grandes pilares que têm muita força. O primeiro deles é a democratização do acesso, então você pode fazer as pessoas investirem um valor pequeno e saber que estão investindo na sustentabilidade da Amazônia. O outro é a transparência”, afirmou a diretora de Pessoas, Gestão e Operações do BNDES, Helena Tenório.

    Também participaram do anúncio o vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da Caixa, Paulo Rodrigo de Lemos Lopes; o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron; e o presidente do BID, Ilan Goldfajn.

    Segundo Ilan, o objetivo é lançar o ETF na B3, a bolsa de São Paulo, até a conferência climática COP30, que será realizada em Belém, capital do Pará, em novembro de 2025. “O custo vai ser democrático”, afirmou o presidente do BID.

    O novo fundo, cujos recursos da carteira poderão ser compostos por ativos de renda fixa do BNDES, BB e Caixa, tem como objetivo alocação em empréstimos sustentáveis na Amazônia, replicando um novo índice de referência a ser criado.

    Estima-se que estarão acessíveis para compra e venda por qualquer pessoa física ou jurídica, com valores ao redor de R$ 100.

    Segundo Sasseron, o Banco do Brasil tem R$ 365 bilhões em crédito sustentável, sendo R$ 55 bilhões investidos na Amazônia. Neste ano, o banco lançou um hub de bioeconomia em Belém.

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