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    Bolsas dos EUA fecham sem sinal único, com postura do Fed e dados no radar

    Dow Jones fechou em alta de 0,44%, em 34.861,24 pontos, o S&P 500 avançou 0,51%, a 4.543,04 pontos, e o Nasdaq caiu 0,16%, a 14.169,30 pontos

    Agência Estado , Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo

    Os mercados acionários de Nova York fecharam sem sinal único nesta sexta-feira (25), em sessão volátil. O quadro foi misto em boa parte do dia, e chegou a haver perda de fôlego em meio a indicadores abaixo do esperado e de novas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sinalizando aperto na política monetária, o que tende a pressionar ações. Perto do fim do pregão, alguns papéis se recuperaram.

    O índice Dow Jones fechou em alta de 0,44%, em 34.861,24 pontos, o S&P 500 avançou 0,51%, a 4.543,04 pontos, e o Nasdaq caiu 0,16%, a 14.169,30 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones subiu 0,31%, o S&P 500 teve alta de 1,79% e o Nasdaq avançou 1,98%.

    O mercado continuava a monitorar a guerra na Ucrânia e seus impactos, enquanto o presidente americano, Joe Biden, viaja à Europa para coordenar a resposta à ação militar da Rússia. Após abertura mista, houve perda de fôlego com dados no radar.

    As vendas pendentes de imóveis nos EUA tiveram baixa de 4,1% em fevereiro ante janeiro, o que contrariou a previsão de alta de 1,0% dos analistas, e o índice de sentimento do consumidor no país, elaborado pela Universidade de Michigan, recuou a 59,4 em março, pior que o esperado, e as expectativas para a inflação em 12 meses nos EUA voltaram a avançar nessa pesquisa.

    Entre os dirigentes do Fed, John Williams (Nova York) não descartou que pode haver um aumento de 50 pontos-base nos juros no país nas próximas reuniões. Mary Daly (São Francisco), por sua vez, destacou que a guerra eleva pressões inflacionárias. Em meio às declarações, alguns dos principais bancos americanos reviam suas projeções para a política monetária, prevendo aperto mais agressivo do Fed.

    Entre os setores, energia se destacou, em meio a ganhos recentes das commodities, e o financeiro também subiu, mas tecnologia esteve entre as baixas, pressionando o Nasdaq. A ação da Microsoft cedeu 0,14% e Tesla, 0,32%, mas Apple melhorou na reta final e subiu 0,37%. Já a petroleira Chevron avançou 1,81% e ExxonMobil, 2,18%. Boeing, por sua vez, caiu 0,05%, enquanto Bank of America ganhou 1,53% e Citigroup, 0,57%.

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